Apesar de Ayrton, Ana Clara desponta como favorita
Prezados leitores, é com certa melancolia que ainda processo o fim da jornada de Caruso na casa mais vigiada do Brasil. A performance do budista da Mooca nas entrevistas com Vivian Amorim e Ana Maria Braga só fez sublinhar o quanto sua ausência será lamentada.
Mas aqui na cotação da semana sempre alguém morre de véspera. Vamos ver como está a moral de cada participante nas atuais circunstâncias do jogo.
Apesar da emocionada torcida aqui fora, é preciso reconhecer: Gleici vem se mostrando apenas mais uma millennial sem muito o que dizer. E o pior, com a ausência de antagonistas na casa, ela simplesmente apagou ao longo da última semana.
Ana Clara está salvando a moral dos millennials, pois tem muito a dizer. Brilhou muito essa semana, jogando bem e mostrando todas as fraquezas e inseguranças que ajudam a construir conexões com a audiência. Passou os últimos dias preocupada com o paredão, é evidente, e não tentou mascarar o sentimento. Também não encheu o saco de ninguém, apenas viveu o momento com naturalidade.
Deu novas amostras de seu carisma na festa do karaokê, quando encheu o Brasil de orgulho ao cantar músicas da fase boa da Anitta. Tem também uma notável vantagem em relação aos adversários: a linha narrativa na qual está inserida não vai acabar enquanto ela estiver lá.
Se Gleici perdeu boa parte do apelo sem Patrícia e Diego, a história de Ana Clara é com seu par no jogo, o impopular Papito. Ayrton é uma mala sem alça, e digo isso não no sentido que Lucas inventou, mas no significado laureado pela sociedade civil. E essa característica desagradável dele é muito positiva para Ana Clara.
Volto a frisar o que escrevi anteriormente. Enquanto Kaysar e Gleici estouraram muito rápido e agora estão em queda, Ana Clara só cresceu.
Os fãs reclamam que ela não aparece na edição da Globo. Quando a emissora passa o compacto de um jogo de futebol, nunca vai exibir as jogadas de quem fica só dando toquinho pro lado.
Jéssica continua dando a volta por cima. A coisa chegou num ponto em que será Kaysar o beneficiado caso se envolva romanticamente com ela, e não o contrário. A vacilona filosófica está caminhando bravamente rumo a uma carreira de sucesso no Instagram.
A liderança em dupla é uma ótima ferramenta para obrigar os jogadores tímidos a saírem da toca. A torcida do Breno (sua mãe) já está com saudades da época em que ele era visto apenas como planta, coadjuvante e mosca morta.
Enquanto decidia o voto com Wagner, Breno exibiu uma longa lista de equívocos, tanto no julgamento quanto no posicionamento em relação aos colegas. Saiu com fama de falso.
Viegas gosta muito de falar mal das coisas e das pessoas, muito por conta daquele problema de insegurança. Mas é um cara gente fina. Essa semana garantiu boas risadas com o salve para Willian Waack no confessionário. Provavelmente será o próximo eliminado, deixando a casa livre para novas histórias (ou para o fim de todas as histórias).
O sírio maravilha segue em queda livre. Por mais que continue popular, não me parece sustentável manter o personagem por muito tempo. As falhas na Matrix estão cada vez mais frequentes, além da indisfarçável preocupação em criar VTs óbvios.
Cínico e debochado, Wagner vai fazendo o jogo mais equilibrado até aqui: engana as pessoas lá dentro com a mesma facilidade que engambela parte da audiência. Está usando Gleici como escudo na expectativa de que todos esqueçam de suas conexões pregressas com o outro lado da casa.
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