Encerramos o espetáculo só com protagonistas
Chega ao fim mais uma edição do "Big Brother Brasil", isso significa o quê? Isso mesmo, nada. Mas para quem acompanhou o programa, tudo culminou neste dia. Há um bom tempo eu não via uma final sem o dito “encosto”, aquele participante que se aloja no terceiro lugar. Quão bom é ver Gleici, Ana Clara (vulgo Família Lima) e Kaysar juntos no pódio. Claro, dada as devidas rivalidades.
Acredito que quem assiste o "BBB" deveria receber um aviso antes de iniciar: “Deixai toda esperança, ó vós que entrais...”, simplesmente porque é cansativo ver tudo o que espera do vencedor do "BBB", é praticamente um novo Messias. Se você enaltece um sem menosprezar o outro, parece que então é porque não se sabe brincar. Vou lá eu esperar que um "BBB" seja pura perfeição, ainda mais que daqui uma semana já não lembro nem da cara... Ai, preguiça...
Ignorando o fato de que eu tenho meu favorito para o prêmio e este favorito é aquela linha tênue entre Kaysar e Gleici, ainda sim reconheço, como grande admiradora do formato do reality, que tivemos uma edição com um bom fim, embora os meios tenham sido mais problemáticos do que dar uns amassos no boy e lembrar que está naqueles dias.
Sem relembrar as trapalhadas, problemas da produção, inovações certeiras ou cansativas, vamos tentar tirar um pouco as rivalidades de cena e ver o que cada finalista tem de bom ou no mínimo útil. Porque se a pessoa servir para alguma coisa, já fez muito.
Não fosse pela Ana Clara, a Família Lima nem estaria aí. Você consegue pensar no que eles fizeram de bom para ganhar o terceiro lugar que já sabemos ser deles? Se for para lembrar que o pai foi mais falsiane do que gente feliz no Facebook e que Ana Clara parecia uma menina mimada com a higiene em falta, nem precisa, isso a gente já sabe. Mas o que fez das edições algo atrativo, foi em boas partes o protagonismo da Ana Clara. Uma pena ela ter jogado com Ayrton, um cara que sozinho não teria chegado lá. Alguém aqui lembra de ter votado nele para entrar na casa? Comenta aqui pra gente colocar seu nome na boca do sapo amarelo (brincadeira amores – ou não).
Kaysar, sem a produção prever, foi uma das grandes novidades da edição. A gente conheceu, ao longo desses anos de "BBB", diversas motivações para o participante querer o prêmio. Mas nunca tivemos alguém com um problema tão real, embora distante da nossa realidade. Ignorando as teorias conspirativas e o assunto de geopolítica, porque eu não me depilei pra isso, sabemos que ele quer ajudar sua família. Quem diz que isso é apelação, te apresento a palavra que falta no vocabulário: empatia.
Eu posso ainda levantar que o sírio não viveu o programa em função de se expor, justamente porque "BBB" não é programa social, é entretenimento. E do seu jeito, agradando ou não, fazendo cosplay de Liminha ou não, foi justamente entretenimento que ele nos trouxe nessa edição.
Gleici mostrou que não é por ser de família humilde e morar na curvinha do fim do mundo que merece o prêmio. Não fez do "BBB" um programa de assistencialismo social, viveu o jogo. Tem quem diga que foi muito apagada e ficava de conversinha ao pé do ouvido. Ainda que seja, isso não a impediu de fazer um bom jogo e dar voz ao público quando foi ao quarto secreto. Além disso, penso sempre que, quando alguém saia de lá e dizia “eu só estava sendo eu mesma(o)”, eu já pensava: "é, meu amor, o problema é justamente esse". Gleici pode dizer que sendo ela mesma, sem se apoiar no rótulo de menos favorecida, chegou lá.
Mas é aquilo né, amores, um só ganha. Mesmo vendo qualidades em todos, tem sempre aquele pecadinho que a gente não perdoa e nem precisa, é a graça do programa. E ainda fico na dúvida se o melhor participante dessa edição não foi de novo a Vivian ou a ‘Na Maria, com aquelas entrevistas maravilhosas pós eliminação.
Conta aqui em quem você já esfolou o dedo de votar para ganhar essa edição ou se você prefere sua parte em dinheiro.
Foi ótimo comentar essa temporada com humor, veneno e vocês!
Xoxos da Diva
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