"Superquinta" não tem nada de "super", apenas uma prova de sorte
Como em outras edições, o “BBB18” entra em sua reta final com a necessidade de promover provas do líder e eliminações fora dos dias habituais. Com sete participantes (Família Lima conta como um) e apenas mais duas semanas de programa pela frente, esta aceleração é natural e, até, esperada.
Desde terça-feira (03), Tiago Leifert vinha anunciando uma “superquinta”, com direito a prova do líder e formação de paredão para esta noite (05). Mas, tirando o marketing, o que se viu foi uma prova de sorte bem produzida e a definição de quem estará na próxima berlinda. Foi tudo rápido e pouco emocionante, nada “super”.
A destacar positivamente, em primeiro lugar, a preocupação com a transparência da disputa. O apresentador exibiu o “gabarito” da prova previamente para o público e mostrou, a cada lance, a consequência que teria a jogada de cada participante. Exemplar. Deveria ser sempre assim.
Também chamou a atenção a postura de Leifert durante a formação do paredão. O apresentador cobrou justificativas mais claras e menos evasivas de vários participantes. “Qual é a estratégia? Explica pra gente”, ele exigiu de Kaysar, após o sírio indicar Breno “por estratégia”.
Já Jéssica mostrou ter sentido a pressão sofrida pela Família Lima após o seu voto no paredão do último domingo. “Foi muito dolorido”, ela explicou ao mudar de posição e votar em Gleici. É do jogo, tanto pressionar quanto mudar.