Topo

Maior conquista desta edição foi deixar para trás o baixo astral do "BBB17"

Brother recebem celular com aplicativo de vídeo no "BBB18" - Reprodução/GlobosatPlay
Brother recebem celular com aplicativo de vídeo no "BBB18" Imagem: Reprodução/GlobosatPlay

Colunista do UOL

19/04/2018 05h01

Ao final desta quinta-feira (19) saberemos quem conquistou o coração do público e, após quase três meses de luta, vai levar para casa um cheque de R$ 1,5 milhão. A disputa, segundo a enquete do UOL, está entre Gleici e Kaysar – a família Lima, aparentemente, é coadjuvante na votação.

O leitor que acompanha esta coluna sabe que pouco me importa quem vencerá a competição. Assisto o “BBB” mais interessado no entretenimento que o programa é capaz de produzir e nas questões que ele levanta. Procuro, por isso, ficar atento à maneira como o reality é mostrado ao público, seja por meio da edição, seja pelo apresentador.

Esta edição chamou a atenção por levar à final exatamente os candidatos que a maioria do público queria. Todos os participantes vistos como “vilões” foram eliminados em sequência. Só ficaram os vistos como “do bem” – que não combinavam votos e não armavam intrigas.

Não houve no “BBB18” nenhum grande antagonista – aquele personagem que atrai amor e ódio, mobiliza campanhas contra e a favor, e mexe com a imaginação do público. Não houve, também, muita gritaria, dedo na cara ou algum escândalo maior (com exceção, talvez, do ataque de Caruso a Mahmoud). Melhor que tudo, não houve nenhum caso de polícia no “BBB18”.

Deu tudo certo, enfim. E a Globo respira aliviada com esta conquista. Além da boa audiência, a melhor desde 2010, e do bom resultado comercial, a emissora festeja também ter conseguido se livrar do baixo astral deixado pelo “BBB17”. A relação do médico Marcos com a jovem Emilly agitou muito a casa e mobilizou demais o público, mas deixou uma nuvem pesada no ar. Com Gleici, Kaysar e a família Lima no pódio, isso ficou para trás.

Dez motivos para lembrar do "BBB18"