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Torcida do Palmeiras se redime do vexame de Barueri

Mauricio Stycer

12/05/2011 12h31

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Na penúltima rodada do Brasileiro 2010 fui a Barueri assistir a partida entre Palmeiras e Fluminense. Sem chances de conquistar o título, a equipe paulista poderia, porém, atrapalhar a equipe então dirigida por Muricy Ramalho e beneficiar o Corinthians se vencesse o jogo.

Cerca de 2 mil palmeirenses foram ao estádio para torcer contra o próprio time. O goleiro Deola, melhor em campo, foi xingado e, até, ameaçado pela torcida alviverde. "Olê, olé, olá, o pau vai quebrar se o Fluminense não ganhar", gritava a torcida do Palmeiras atrás do gol. Foi uma tarde bizarra, para o palmeirense esquecer, escrevi no UOL Esporte.

Quase cinco meses depois, o Palmeiras continua jogando uma bolinha, mas a sua torcida mudou de atitude. Uma semana após passar vergonha em Curitiba, onde perdeu de 6 a 0 para o Coritiba, a equipe encarou o adversário no Pacaembu para o jogo de volta da Copa do Brasil.

Pouco mais de 6 mil espectadores compareceram ao estádio na esperança de ver um milagre. Acompanhei o jogo, novamente, no meio da torcida e fiquei espantado com o otimismo e o apoio que deram ao time. Nos minutos finais, com o placar favorável de 2 a 0, os torcedores chegaram a grita "olé", tão felizes que estavam. Um exemplo a ser seguido, como escrevi no UOL Esporte.

Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

Sobre o blog

Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.