Galvão elogia visual de Robinho, terno de Mano e ri do frango de Julio Cesar
O Brasil sofreu para vencer o Equador na Copa América, mas quem assistiu a partida pela Globo conseguiu se divertir. Especialmente inspirado, o narrador Galvão Bueno preencheu o espaço deixado pela seleção.
O narrador fixou-se inicialmente em Robinho, e o seu novo visual. "Robinho, sem topete, caminha pelo meio", narrou. Minutos depois, voltou ao assunto: "Robinho, sem topete e vontade de jogar bola". Em seguida, elogiou também o "look" do técnico Mano Menezes, que vestia um terno.
Enquanto nada ocorria em campo, Galvão lembrou-se de observar que como o real está muito valorizado frente ao peso, há muitos brasileiros na Argentina. E que todos o param na rua para perguntar da seleção.
O narrador apenas não mencionou a vaia permanente que ouvia-se ao fundo da transmissão – possivelmente da maioria de torcedores argentinos e equatorianos no estádio.
Depois do primeiro gol de Caicedo, do Equador, empatando a partida num frangaço de Julio Cesar, a câmera fixou-se no rosto enfurecido do técnico brasileiro, mas Galvão viu outra coisa: "A expressão do Mano é de perplexidade como a de todos nós".
A piada sobre o frango não tardou. "Fala você ou falo eu?", perguntou Galvão. E Casagrande: "Eu falo. Julio Cesar cai tarde no chute do Caicedo"
O repórter Mauro Naves tentou animar o público resgatando uma estatística sobre a falta de vitórias do Equador em Copas América. Como um legítimo torcedor, completou a explicação: "Não há de ser hoje".
A ousadia de fazer uma piada sobre Julio Cesar aparentemente deixou o narrador culpado. Galvão encaixou então uma série de elogios ao goleiro, culminando na frase mais grotesca da noite: "O Julio tem como característica quando ele falha ele se agiganta no jogo".
O empate poderia obrigar o Brasil a disputar um sorteio com a Venezuela para definir o líder do grupo. Casagrande não se conformou: "Disputar na moedinha com a Venezuela é demais", lamentou.
Minutos depois, Caicedo empatou a partida pela segunda vez, em nova falha do goleiro. Galvão Bueno desesperou-se. "Tem que marcar o Caicedo", ensinou o narrador. "Ó o Caicedo, marca ele!", gritou, apavorado, em outro lance. Com razão, diga-se.
O Brasil vencia o jogo por 3 a 2 quando Caicedo acertou um chute fraco na direção do gol do Brasil. Uma bola fácil, aparentemente, mas que deixou o narrador tenso. Só quando o goleiro brasileiro a defendeu, Galvão soltou a voz: "Agarra, Julio! …É um grande goleeiroo"
Foto: Fernando Vergara/AP
Sobre o autor
Contato: mauriciostycer@uol.com.br
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.