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Última chance de rever Lidia Brondi

Mauricio Stycer

15/07/2011 11h44

Quando "Vale Tudo" voltou a ser exibida, no canal pago Viva, no final de 2010, Lidia Brondi foi procurada por diversos jornalistas para falar do seu trabalho na novela e, especialmente, sobre o mistério que até hoje cerca a decisão de abandonar a carreira de atriz. O site R7 capturou a seguinte declaração:

– Eu não falo. Não tenho o que falar sobre o fato de 'Vale Tudo' ter voltado. Isso já tem quase 25 anos. Não é uma boa ideia. Não tem nada a ver misturar as coisas. E sei até que isso de não querer falar vai acabar saindo. Quero ficar quieta.

Lidia Brondi tinha 27 anos quando viveu Solange Duprat na trama de Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Basseres. Naquele ano, foi capa de uma edição especial de "Playboy" e era considerada uma das atrizes mais bonitas da televisão.

A atriz ainda fez duas novelas depois, "Tieta" e "Meu Bem, Meu Mal", mas na lembrança de muita gente "Vale Tudo" foi mesmo o seu último grande papel. À maneira de Greta Garbo, que se aposentou aos 35 anos, e sumiu, Lidia Brondi tinha apenas 30 anos quando decidiu dar novo rumo à vida. .

A mocinha Solange Duprat acabou ocupando um lugar secundário na trama de "Vale Tudo", na comparação com a vilã Maria de Fátima (Gloria Pires). Mas, para os fãs saudosos, Lídia Brondi e sua franjinha hoje démodé estão entre o que houve de melhor na reprise da novela.

O último capítulo, o que revela a autora do assassinato de Odete Roitman, volta a ser exibido esta madrugada, à 0h45, no Viva. É a última chance de rever Lidia Brondi.

Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

Sobre o blog

Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.