Topo

Do início ao fim de “Cordel Encantado”

Mauricio Stycer

24/09/2011 17h56

 

Novela é um tipo de obra que costuma oscilar muito ao longo dos meses em função da audiência, das pesquisas e da repercussão. Por isso, costumo ser comedido ao escrever sobre estreias.

Encerrada a novela "Cordel Encantado", resolvi reler o texto que escrevi para o UOL Televisão depois de assistir aos dois primeiros capítulos. A crítica se intitulava "Cordel Encantado" apresenta qualidades que faltam a outras tramas da grade global e deixa explícita a minha empolgação. Fiquei muito feliz de ver que hoje continuaria assinando o texto sem tirar uma vírgula.

"Cordel Encantado" conseguiu manter o padrão exibido no início e, com o tempo, se tornou uma unanimidade e um modelo de novela para a Globo. Suas duas autoras, Duca Rachid e Thelma Guedes, ganharam prestígio na emissora e provavelmente vão receber encomendas para escrever em horários mais nobres do que o das 18h.

Ao fazer um balanço da novela, registrei uma dificuldade que a dupla não conseguiu superar, mas que não diminuiu em nada os méritos do trabalho. Para quem se interessar, o texto, também publicado no UOL Televisão, se intitula Apesar de conflito "ioiô", "Cordel Encantado" termina com merecido reconhecimento.

Durante a exibição da novela, publiquei no blog um texto menor, chamando a atenção para uma cena curiosa da novela, O tiro invisível em "Cordel Encantado", que causou acalorada discussão entre os leitores.

Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

Sobre o blog

Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.