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Dançarino, mascote, ator... O que falta a Anderson Silva, o Fenômeno?

Mauricio Stycer

27/09/2011 16h44

Manifestei recentemente minha admiração pela capacidade de Anderson Silva "unificar" emissoras diferentes e derrubar o mito de que alguns programas se recusam a exibir atrações que aparecem em programas concorrentes. Nos primeiros nove meses de 2011, o lutador foi convidado de honra de treze programas de televisão no Brasil, de cinco emissoras distintas.

Brincando, escrevi que Anderson Silva é também campeão mundial de aparição na TV, mas, pelo visto, ele não está satisfeito com o título. Depois de publicado o texto, o lutador me surpreendeu, mostrando a intenção de expandir as fronteiras de sua atuação.

Primeiro, surgiu no clipe da primeira música do novo CD de Marisa Monte, "Ainda Bem", encenando uma dança romântica com a própria cantora. A música diz: "O meu coração / Já estava aposentado / Sem nenhuma ilusão / Tinha sido maltratado / Tudo se transformou / Agora você chegou".

Depois, apareceu no Pacaembu, momentos antes de Corinthians e Santos, portando uma faixa na qual dizia: "Mais um louco do bando". Não deu sorte ao time, que perdeu por 3 a 1 aquela partida.

Nesta terça-feira, a Rede Globo divulgou imagens da mais recente investida midiática de Anderson Silva. O lutador gravou participação especial, no papel dele mesmo, na novela "Fina Estampa", cuja trama inclui um lutador, vivido pelo ator Dudu Azevedo (na foto ao alto). Segundo a emissora, as cenas irão ao ar na primeira semana de outubro.

Anderson Silva tem sua imagem administrada pela 9ine, empresa do ex-jogador Ronaldo, que também exibe em seu portifólio de clientes os jogadores Neymar e Lucas. O  desempenho do lutador na mídia faz dele o novo Fenômeno.

O que falta a Anderson Silva em matéria de aparição na mídia? Uma peça de teatro? Gravar um CD, como já sugeriu o site Sensacionalista? Ter o seu próprio programa de TV? Dê o seu palpite.

Veja aqui o clipe de Marisa Monte:

[uolmais type="video" ]http://mais.uol.com.br/view/12110184[/uolmais]

 

Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

Sobre o blog

Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.