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Aguinaldo Silva explica “Fina Estampa”

Mauricio Stycer

12/01/2012 13h45

No capítulo de terça-feira da novela das 21h da Globo, Tereza Cristina (Christiane Torloni) encomenda ao segurança Ferdinand (Carlos Machado) a morte de Amália (Sophie Charlotte). Seu plano, mirabolante, prevê que uma cobra, colocada no carro da menina, provoque um acidente. Ao executar a ação, Ferdinand observa:

"Madame, a senhora tem cada ideia. Uma cobra… Eu vou te dizer que nunca vi nada tão absurdo nem numa novela."

Ao que Tereza Cristina rebate:

"É… Pode parecer absurdo, sim. Mas é como na novela, meu querido. É assim que o povo gosta".

A cena pode ser vista aqui. Ela ajuda a entender, em parte, como o autor, Aguinaldo Silva, encara a missão de elevar a audiência do horário das 21h com a sua "Fina Estampa".

Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

Sobre o blog

Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.