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Meninos, eu vi: Whitney Houston e Pelé no show de encerramento na Copa de 94

Mauricio Stycer

13/02/2012 14h41

Na cobertura da final da Copa de 94, no estádio Rose Bowl, em Pasadena, uma das minhas tarefas foi fazer um relato sobre a cerimônia de encerramento, protagonizada por Pelé e Whitney Houston (1963-2012).

De terno branco, o ex-jogador entrou em campo de mãos dadas com a cantora, que vestia um modelito bem estranho e segurava uma bola. Ao longo da caminhada inicial, Pelé tomou a bola de Whitney e a chutou para o público. Escrevi na época:

Whitney Houston liderou um show grandioso, mas frio, com a presença de 2.500 figurantes, uma hora antes da final entre Brasil e Itália. A cantora até que se esforçou, cantando cinco de seus maiores sucessos, mas o público não deu a menor bola para o show.

A cerimônia foi assistida pela TV, segundo o Comitê Organizador da Copa, por 1 bilhão de pessoas em todo o mundo. No texto que escrevi para a "Folha" também registrei:

Com um problema na garganta, Whitney convidou sua mãe, Ceci Houston, a falar por ela entre uma música e outra.  A presença de Whitney Houston na festa chegou a estar ameaçada. Na véspera, ela cancelou um show que faria em Anaheim, uma cidadezinha perto de Los Angeles, por estar sofrendo dores na garganta.

Dizer que Whitney deu sorte para o Brasil é um pouco de exagero e uma grande injustiça com Roberto Baggio. No vídeo abaixo é possível ver a entrada de Pelé e Whitney e o início do show da cantora.

[uolmais type="video" ]http://mais.uol.com.br/view/12511846[/uolmais]

 

Meu texto foi publicado originalmente em 18 de julho de 1994 (disponível aqui  para assinantes da Folha e do UOL).

Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

Sobre o blog

Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.