Topo

Troféu Sinceridade - Ana Furtado: “Faço questão de chegar linda porque Caxias merece”

Mauricio Stycer

13/02/2012 06h01

Às vésperas do Carnaval, Ana Furtado já usufrui daquela onda de exposição a que toda rainha de bateria tem direito. Pela primeira vez na função, à frente da bateria da Grande Rio, a apresentadora do "Video Show" faz de tudo para agradar a escola que a acolheu.

Numa das várias entrevistas que deu recentemente, Ana conta que mandou bordar as suas iniciais em uma centena de toalhinhas que usa durante os ensaios. Comparando-se a um ídolo de rock, ela explicou:

Vou fazer muitas destas toalhas para dar pro povo. Porque o povo pede. (…) Realmente, quando você está num show de rock e o ídolo joga a toalha você fica alucinado. Mandei fazer uma centena… Vamos combinar: é irresistível!

Em outra passagem da entrevista, ela conta porque capricha tanto nas roupas que usa durante os ensaios na quadra da escola, em Duque de Caxias.

Carnaval pede brilho… Eu faço questão de chegar assim, linda, no brilho, glamurosa, porque Caxias merece. Às vezes esta é a única oportunidade que estas pessoas, esta população, esta gente tem de me ver. Então, quando eu venho pra cá eu quero vir linda. Porque eles merecem. Eu me arrumo pra Caxias.

Em outra entrevista, ela desabafou sobre os "comentários maldosos" que lê a respeito do fato de seu marido, o diretor Boninho, dirigir o "Vídeo Show", que ela apresenta. E definiu o maridão com carinho:

Ele é simples, engraçado e também é um ótimo cozinheiro! Carrasco não, né? Ele não sai por aí cortando cabeças. Que horror (risos)! No máximo, um doce ogro.

A primeira entrevista pode ser vista aqui. E trechos da segunda estão aqui.

Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

Sobre o blog

Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.