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Geisy Arruda: “Criei um personagem”

Mauricio Stycer

09/08/2012 10h38

Acho a história de Geisy Arruda muito interessante. Perseguida por conta de um vestido curto que usou na faculdade, ela entendeu que aquela cena medieval na Uniban era o seu passaporte para algo mais.

Num primeiro momento, virou uma espécie de subcelebridade, pau para toda a obra do jornalismo de fofocas. Nesta condição participou da terceira edição da "Fazenda", onde foi rapidamente eliminada, mas deixou uma marca, enfrentando sem medo figuras mais famosas do que ela.

Adotada pela Record, Geisy virou atriz na "Escolinha do Gugu", está estudando teatro e planeja, ainda para este ano, um show de humor no formato stand up.

Convidada do "UOL Vê TV", ela falou sobre a sua trajetória nesta quarta-feira. Muito sincera, parece ter total consciência do lugar que ocupa hoje na mídia. "Criei um personagem", ela disse. "Sou uma periguete que deu certo".

Em outro trecho da conversa, ela avalia a participação de Gretchen nesta quinta edição. Segundo Geisy, a estratégia da cantora, de desistir no meio, foi previamente pensada: "Acho que ela pensou: 'Vou chamar todas as atenções pra mim e depois vou sair e ganhar dinheiro'."

Muito atenta à questão da imagem, Geisy neste trecho fala da "briga de egos" que acontece dentro da "Fazenda". É um das passagens mais engraçadas da entrevista.

A integra da conversa pode ser vista abaixo. A certa altura, Geisy menciona um texto que escrevi quando ela foi eliminada da "Fazenda". Ela diz que o texto, indicado pela psicóloga do programa, ajudou a levantar o seu astral. Caso você tenha curiosidade, é este aqui: Carta aberta a Geisy Arruda, a maior diversão da Fazenda.

Foto: Oscar Fujiwara

Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

Sobre o blog

Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.