Diretor da Band atribui fracasso de “Conversa de Gente Grande” ao horário de exibição
Escrevendo em junho sobre os maus resultados da novela "Máscaras", da Record, e do humorístico "Saturday Night Live", da RedeTV!, observei que televisão não é ciência e que fracassos retumbantes talvez ajudem a redimensionar o papel tanto de quem faz quanto o de quem comenta sobre TV.
Voltei a pensar sobre isso depois de saber que a Band tirou do ar, após exibir apenas sete episódios, de um total de 13, o programa "Conversa de Gente Grande", apresentado por Marcelo Tas.
Não achei o programa ruim e fiquei surpreso com a decisão. Segundo a emissora, "CGG" não foi cancelado. "Seguimos gravando os 13 e vamos programá-lo em um horário que seja melhor, mais perto do verão", disse ao blog Diego Guebel, diretor da emissora.
Lançado no início da noite de domingo, contra a opinião de quem achava melhor colocá-lo de manhã, "Conversa de Gente Grande" teve audiência pífia já na estreia, ficando em quarto lugar.
O que aconteceu? Guebel tenta explicar: "Os sete episodios para mim falam de uma aposta de programação que não deu certo da maneira que eu gostaria. Claro que não definem o destino do programa. Também é verdade que a concorrência ficou mais consolidada do que o previsto. Então, voltará à grade em outro momento e possivelmente em outro horário".
Quando você fala que "a concorrência ficou mais consolidada do que o previsto", perguntei, significa que o dia ou o horário escolhido não funcionaram? Resposta: "A concorrência segurou seu resultado. Significa também que o horário não funcionou também como eu gostaria. Eu gosto do programa e acho que Marcelo Tas é um superapresentador".
Quem defendia que "Conversa de Gente Grande" fosse exibido nas manhãs de domingo vai dizer que a opção de exibi-lo à noite é a causa do fracasso. Pode ser. Mas ouvir Guebel só confirma esta minha impressão que televisão não é ciência.
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