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O que acontece com o “Pânico”?

Mauricio Stycer

15/10/2013 05h01


Tenho achado o "Pânico" repetitivo e sem graça, insistindo nas mesmas piadas e pegadinhas. Há quatro semanas, bate numa mesma tecla, explorando a suposta rivalidade entre os humoristas Guilherme Santana, de um lado, Eduardo Sterblich e Carioca, do outro.

Convidado a escolher o seu preferido, o público neste último domingo (13) precisava entrar no site de um dos patrocinadores do programa para votar, o que conferiu caráter explicitamente comercial à disputa alimentada por Emilio Surita.

Os números de audiência não parecem justificar a insistência no assunto. Neste último domingo, por exemplo, o programa da Band registrou média de 6 pontos e ficou em quarto lugar.

Acho que o cartum do Pablo Carranza (acima) capta bem este momento do "Pânico". Aliás, recomendo vários dos desenhos do cartunista.

Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

Sobre o blog

Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.