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Detetive Vê TV: Cachorrinho de ‘Chiquititas’ muda de raça no meio da novela

Mauricio Stycer

01/11/2013 05h01

chiquititaspipoca3ChiquititasPipoca5A menina Manuela, de 7 anos, estava vendo "Chiquititas" esta semana quando levou um susto: a adorável cadelinha Pipoca, personagem da trama, não era a mesma por quem ela tinha se encantado. Desapontada, ela contou o fato ao pai, Fabio D'Urso, que também estranhou a mudança e resolveu recorrer a mim.

"Na novela 'Chiquititas' apresentaram um cãozinho que apareceu no orfanato e teve a sua história desenrolada lá pelo capítulo 53. O cãozinho, apelidado de Pipoca, claramente era um filhote da raça Golden Retriever. Agora, no capítulo 77, reaparece o cão Pipoca. Mas outro cão… Um cão adulto (até aparentando ser já de idade) e claramente de outra raça, talvez um Lulu ou um Srd (sem raça definida)… Coisas de SBT!"

Vi cenas dos dois capítulos que Fabio mencionou e fiquei em dúvida. Resolvi ligar para o SBT. Depois de alguns telefonemas, o mistério foi esclarecido. Quando Pipoca surgiu em cena pela primeira vez, ainda um bebê, era um Golden Retriever (foto ao alto, com as crianças). Mas houve "dificuldades técnicas", explicou a emissora, para encontrar um cão da mesma raça para viver o personagem um pouco mais velho. Recorreu-se, então, a um da raça Papillon (segunda foto), talvez supondo que ninguém fosse reparar. Lamentável engano.

E já aviso Manuela e outras crianças preocupadas com Pipoca. A cadela das crianças do orfanato vai ser interpretada por um terceiro cachorro, mais para frente. Desta vez será uma mistura de vira-lata com Golden. Mistério solucionado.

Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

Sobre o blog

Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.