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Correção: rodízio de apresentadores do “Domingo da Gente” não é novidade

Mauricio Stycer

20/11/2013 12h32

programalivresbt

Ao comentar no blog sobre a estreia do "Domingo da Gente", há dez dias, observei: "a nova atração dominical da Record nasce com uma proposta original: não tem apresentador fixo. A cada semana, o auditório será comandado por uma celebridade diferente." Fora isso, escrevi, o programa "não mostrou muita coisa nova em sua estreia".

Esta semana um leitor me alertou que cometi um erro. Em 1999, quando Serginho Groisman deixou o "Programa Livre", do SBT, para fazer o "Altas Horas",  na Globo, a atração optou por fazer um rodízio de apresentadores para substituí-lo. A ideia teria sido de Vildomar Batista, justamente o diretor do "Domingo da Gente". Abaixo o e-mail que recebi (o leitor pediu para permanecer anônimo):

"Recentemente, li um artigo seu sobre o programa 'Domingo da Gente'. Você discorreu sobre as adaptações e remakes de quadros, e destacou o rodízio de apresentadores como sendo a única coisa original do programa.

Sinto em lhe dizer que nem isto foi autêntico. Em outubro de1999, logo quando Serginho Groisman saiu para a Globo, o diretor artístico do SBT, o saudoso Eduardo Lafon, alçou Vildomar Batista a diretor do programa. Este sugeriu que fosse feito um rodízio de apresentadores no comando da atração. Christina Rocha, Otávio Mesquita, Márcia Goldschmidt, Ney Gonçalves Dias e a novata Lu Barsotti se revezavam de segunda a sexta-feira. Havia uma ideia de efetivar o apresentador de melhor desempenho. Engano. Silvio acabou contratando, na ocasião, a Babi Xavier, vinda da MTV, para comandar o programa.

Este registro histórico, de bastidor, se assemelha muito a fase atual do 'Domingo da Gente'. Nem tão original assim".

Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

Sobre o blog

Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.