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Troféu Sinceridade: Vera Fischer, Sabrina Sato e Luana Piovani no Carnaval

Mauricio Stycer

03/03/2014 15h42

verafischerboniCarnaval é sempre um perigo. Todo ano, alguma celebridade se empolga e acaba falando demais ou causando alguma confusão. Em 2014, foi a vez de Vera Fischer. Convidada a desfilar na Beija Flor, no carro dos amigos de Boni, a atriz passou mal e nem conseguiu participar. Antes, porém, deu várias entrevistas.

Provocada, Vera voltou a falar mal da personagem que interpretou em "Salve Jorge", a Irina. Na época em que a novela foi exibida, entre 2012 e 2013, a atriz já tinha dito que considerava o papel "humilhante". A novidade agora foi a ênfase do seu depoimento:

O que você achou do seu papel em "Salve Jorge"?
Vera Fischer: Uma eme… uma eme… grande. Não só eu, todos acharam. Mas eu fiz, não tumultuei, não saí, porque teve atores que saíram… Talvez um dia alguém escreva para mim em televisão, como escreveram antigamente.

sabrinasatobrahmaMuito mais assediada que Vera Fischer, Sabrina Sato tem demonstrado estar altamente treinada para o encontro/confronto com os jornalistas. Rainha de bateria em duas escolas, em São Paulo e no Rio, além de ser madrinha de camarote, a apresentadora mostra que de boba não tem nada. Veja sua resposta nesta entrevista.

Acha que o 'Pânico' humilhava um pouco as pessoas para fazer humor?
Sabrina: Todo mundo está querendo que eu fale algo ruim do 'Pânico', mas não vou falar, porque sou muito grata. O que vale é bom senso. Com a internet, tudo fica maior, é muito chata essa falta de liberdade para brincar. As pessoas estão se levando muito a sério.

luanapiovanicopaAté mesmo Luana Piovani, atriz famosa pela "língua solta" e pelas confusões que já arrumou em outros carnavais, parece ter aprendido que este não é o melhor momento para provocar polêmicas ou fazer barulho. Rainha do baile do Copacabana Palace, veja como ela se saiu diante dos apelos de uma repórter:

Luana Piovani: Você não vai conseguir falar algo sério comigo em pleno Carnaval. Querida, se quiser conversar, marca uma entrevista.

Fotos:  James Cimino/UOL; Felipe Panfili/AgNews; Anderson Borde e Felipe Assumpção/AgNews

Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

Sobre o blog

Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.