Promovendo o mesmo filme com piadas parecidas em três programas da Band
Há várias razões para a queda de audiência quase generalizada na televisão brasileira. O assunto, bem sério e complexo, exige uma análise aprofundada. Mas não é preciso ir muito longe para enxergar um problema evidente, saltando aos olhos: a falta de imaginação de quem tem a obrigação de surpreender.
Um exemplo bem simples ajuda a ilustrar o que quero dizer. No início da última semana, houve dois eventos no Rio destinados a promover o lançamento do filme de animação "Rio 2" – uma entrevista coletiva e uma pré-estreia. Ambos contaram com a presença do ator Rodrigo Santoro, que dublou um dos personagens, do diretor Carlos Saldanha e dos músicos Carlinhos Brown e Sérgio Mendes.
No intervalo de seis dias, três programas da Band exibiram reportagens semelhantes, fazendo piadas parecidas, a respeito do evento. Na quarta-feira (19), Santoro foi entrevistado por Rafinha Bastos no "Agora É Tarde". No domingo (23), submeteu-se ao questionamento de Daniel Zukerman e Nicole Bahls no "Pânico". E na segunda (24), sobreviveu às perguntas de Mauricio Meirelles no "CQC".
O filme "Rio 2" agradece a promoção, mas a Band não pode culpar o público se os seus índices de audiência foram abaixo do esperado.
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