“A Liga” sai da rotina e mostra plano dos “barra bravas” argentinos na Copa

A possível vinda dos temidos "barra bravas" argentinos para a Copa foi tema de uma boa reportagem de "A Liga", da Band, conduzida por Cazé. O repórter deixou a pauta tradicional do programa de lado e foi a Buenos Aires, onde se encontrou com torcedores de times locais, além de um jornalista que estuda a ligação das torcidas organizadas com criminosos e políticos.

O repórter da "Liga" jantou com o famoso Rafa Di Zeo, líder de uma torcida organizada do Boca Juniors, que raramente fala com jornalistas, e que já cumpriu pena de prisão por atos violentos. Entrevistou também "Gordo" Richard, líder de uma facção do Independiente. Questionado por Cazé sobre um vídeo em que aparece dando tiros para o alto, Richard disse que o repórter espanhol que o entrevistou na ocasião pagou para que ele usasse a arma.

Ele foi ainda ao Rio Grande do Sul conversar com os torcedores de uma organizada do Internacional, que prometeram dar abrigo aos "hinchas" argentinos. Os números variam, mas estima-se a chegada de algo entre 300 e 500 torcedores das organizadas a Porto Alegre, onde a Argentina disputa a sua terceira partida na Copa.

Como o próprio Cazé observou, a reportagem valeu mais pelo que não foi dito do que pelas declarações dos entrevistados. Foi possível entender por que as autoridades brasileiras e argentinas temem tanto a vinda destes torcedores ao Brasil na Copa.

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