“JN promove “festa da firma”, mas com roteiro, para trocar apresentadoras
Mauricio Stycer
01/11/2014 05h01
Por pouco mais de quatro minutos, os três procuraram transmitir espontaneidade numa situação bastante roteirizada, que começou com a pergunta de Bonner: "Patricia, acho que é uma hora para você relembrar o que te levou a esta decisão". "Vamos lá, Bonner", começou ela, explicando que vai se dedicar a um projeto na área de entretenimento.
Como em uma boa festa da firma, Patricia agradeceu aos colegas, "ao pessoal que trabalha por trás das câmeras", bem como "ao pessoal da redação", e também "ao pessoal do controle, que coloca o jornal no ar todos os dias". Dando as mãos para o colega, disse: "E a você, William Bonner, obrigado. Foi um prazer. É uma honra." A apresentadora, por fim, agradeceu ao público. "Muito obrigado por permitir que eu possa fazer o que é a minha missão: me comunicar com vocês."
Os dois, então, se levantaram para receber a nova apresentadora. "Bem-vinda, Renata", disse Bonner, recebendo-a com dois beijinhos. E, apontando para Patricia, acrescentou: "Vai lá". Renata foi lá e Patricia repetiu a saudação ("Bem-vinda, Renata"), também beijando a colega.
Sentada em uma terceira cadeira, na lateral da bancada, Renata foi então entrevistada por Bonner. Contou que já apresentou o "JN" em finais de semana e cobrindo férias de Patricia. "Como você está esperando este momento?", quis saber o editor-chefe do programa, ouvindo uma resposta que lembrou jogador de futebol antes de entrar em campo: "Estou muito feliz, a expectativa é muito grande"
O apresentador concluiu a conversa elogiando as duas apresentadoras. "Sorte e sucesso para as duas e muito obrigado". Poeta se despediu com um "até breve" e Bonner encerrou com um "bom fim de semana e até segunda".
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Sobre o autor
Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).
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