O tombo humaniza, mostra que o apresentador é gente como a gente
Uma coisa é o tombo ao vivo, inesperado. Outra coisa bem diferente é o tombo que ocorre durante a gravação de um programa e, de caso pensado, vai ao ar dias ou semanas depois.
Acidentes do primeiro tipo, como o atropelamento que vitimou Ana Maria Braga no "Mais Você", em 2013, as queimaduras sofridas por Luis Ricardo no "Programa do Ratinho", este ano ou, mesmo, a queda de Ticiane Pinheiro no "Programa da Tarde", são imprevisíveis. Em alguns casos, até provocam risos, mas assustam e podem ter sérias consequências.
Já os do segundo tipo, como o tombo sofrido por Gloria Maria em uma reportagem do "Globo Repórter", exibido em 2013, ou a queda da apresentadora Christina Rocha, mostrada nesta segunda-feira (15), podem até ser graves, mas a decisão de levá-los ao ar esconde um cálculo que me incomoda.
Por que mostrar algo que poderia ser removido sem dificuldades da edição? Porque a queda humaniza, mostra que o apresentador é gente como a gente: cai, se machuca, paga mico e sofre como todo mundo. A queda, igualmente, ajuda a chamar a atenção, a dar audiência.
Silvio Santos, mestre maior entre os apresentadores, já recorreu a este efeito várias vezes. Muitos do seus tombos ocorreram durante gravações de programas. Até o momento em que perdeu as calças, ocorrido em uma gravação, mereceu ir ao ar dias depois.
Christina Rocha fraturou o tornozelo ao cair em meio a um tradicional barraco do "Casos de Família", cujo tema era "Abra a sua mente, gay também é gente!". O acidente ocorreu em gravação na última semana de novembro e foi exibida nesta segunda-feira (15). Ela já está melhor.
Veja a queda da apresentadora:
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