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Por engano, “Alto Astral” exibe a mesma cena em dois capítulos seguidos

Mauricio Stycer

29/12/2014 16h11

AltoAstralBrinde2A personagem Adriana Maximo, vivida por Totia Meireles, entrou em cena no capítulo de terça-feira (23) de "Alto Astral". Em sua primeira cena, ela recebe a visita das velhas amigas Tina (Elizabeth Savala) e Úrsula (Sílvia Pfeifer). Quando elas saem, Adriana faz uma ligação misteriosa e diz: "Fica tranquilo, ninguém vai suspeitar de nada. Só vou voltar para os Estados Unidos quando eu terminar o que eu vim fazer aqui!".

Corte para um intervalo comercial e na volta ainda é Adriana que está em cena. Ela pega uma foto do médico Fernando (Marat Descartes) e, segurando o copo de vinho que bebia, diz: "Feliz Natal, Fernando". Em seguida, o telefone toca. Adriana guarda a foto numa agenda e fala com alguém: "Ahã, pensei que não fosse me ligar. Não, estou sozinha. Com quem mais eu poderia estar? Não, ainda não tive coragem de procurar o Fernando. Ai… Lógico que eu queria estar aí com você. Mas o que tenho que fazer aqui é muito importante".

No capítulo seguinte, na quarta-feira (24), um fato muito incomum ocorreu. A certa altura, Caíque (Sérgio Guizé) pergunta a Fernando: "Já falou com a Adriana?" "Não, ela ainda não me procurou", responde o médico. Na sequência, toda a segunda parte da cena de Adriana, exibida na véspera, foi ao ar novamente, como se fosse inédita: ela pega a foto, deseja um "feliz Natal" ao ex, atende o telefone e explica que tem algo "muito importante" a fazer.

Observando a sequência dos acontecimentos, a cena, que dura 40 segundos, faz muito mais sentido quando vista na sequência do capítulo de quarta-feira. Tudo indica que tenha sido um erro a inclusão da cena na véspera.

Quem observou a repetição foi o "detetive" Thiago Augusto da Silva.

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Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

Sobre o blog

Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.