Sete motivos por que vamos sentir saudades de “Sete Vidas”
Mauricio Stycer
09/07/2015 05h01
Fato cada vez mais incomum hoje em dia, "Sete Vidas" vai terminar nesta sexta-feira (10) deixando um gostinho de "quero mais" na boca do público. Em meio a novelas que tem provocado indiferença ou rejeição, a trama de Licia Manzo agradou e cativou um público fiel do principio ao fim.
Abaixo tento explicar por que "Sete Vidas" é daquelas novelas que serão lembradas com saudade.
Curta duração: A sensação de que "Sete Vidas" poderia continuar por mais tempo no ar se explica. A novela ficou apenas quatro meses em exibição. Com pouco mais de 100 capítulos, é bem mais curta que a média das produções da Globo. Estruturada originalmente desta forma, ela não foi "esticada", o que evitou aquela desconfortável sensação de "barriga", ou enrolação, que acomete a maioria das novelas. Acho que a emissora deveria apostar mais em histórias enxutas como esta.
Agora, só no Vale a Pena Ver de Novo ou no canal Viva…
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Sobre o autor
Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).
Contato: mauriciostycer@uol.com.br
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