“MasterChef” é a escolinha dos professores Jacquin, Fogaça e Carosella
Consagrado como o principal programa da Band em 2015, o "MasterChef" deve todo o seu sucesso à performance do inspirado trio de jurados, os chefs Paola Carosella, Erick Jacquin e Henrique Fogaça.
Nesta segunda temporada, ainda mais teatrais do que na primeira, eles têm divertido o público com tiradas engraçadas, broncas homéricas, alguma humilhação e um pouco de bullying em cima dos candidatos.
Em muitos momentos, Paola, Jacquin, Fogaça e a apresentadora Ana Paula Padrão lembram professores escolares diante de crianças assustadas e despreparadas. E transformam a competição culinária numa verdadeira Escolinha do Chef, com direito a shows memoráveis.
Cada um com seu jeito, estilo e personalidade, os professores desta escolinha se parecem muito com alguns mestres da infância e da juventude. Abaixo, como vejo cada um deles:
Paola: É aquela professora do primário que tem seus alunos queridos e não consegue disfarçar que quer estrangular outros. "Acho que ela não gosta de mim", disse Aritana após ser eliminada. Só acha? Quem acompanha o programa tem certeza que a chef argentina não curtia o estilo da filha de Oscar Maroni.
Jacquin: Lembra o professor de química, durão, que dá broncas terríveis nos alunos incapazes de compreender as suas lições, mas bebe cerveja e conta piadas depois da aula com os estudantes. Diante do mal ajambrado prato de Lucas, esta semana, o chef francês disse: "Isso aqui é uma palhaçada. Nem vou experimentar." O candidato até riu da grosseria.
Fogaça: É o professor que faz cara de mau, até grita com os alunos, mas tem bom coração e no final aprova todo mundo. Uma situação típica do mestre de coração mole foi comparar Izabel a Dona Benta, do "Sítio do Picapau Amarelo". Em outro momento comovente, falou da filha Olívia, 8 anos, que se alimenta por sonda e não sente o gosto dos alimentos.
Ana Paula: É como bedel de escola com pedagogia progressista. Provoca medo nos calouros nos primeiros dias, mas depois de uma ou duas semanas ninguém leva mais a sério e a transforma em motivo de piada ('meme', na língua de hoje). Como fiscal de prova, fecha os olhos para quem cola e estende a contagem regressiva até o momento em que todos já terminaram os seus exames. Jamais manda alguém para a diretoria.
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