Apesar de tudo, cinco bons momentos de “Babilônia”
Mauricio Stycer
26/08/2015 05h01
A intensa campanha de lançamento e o eletrizante capítulo de estreia de "Babilônia" produziram uma expectativa enorme em relação ao retorno de Gilberto Braga ao horário nobre da Globo. A decepção que se seguiu foi, proporcionalmente, gigante.
"Babilônia" sofreu por suas qualidades e defeitos. Seus principais trunfos – os temas polêmicos que abordou – desagradaram parte do público, levando a Globo a exigir mudanças na novela. Por outro lado, a história se revelou pobre, sem grandes atrativos para ser seguida.
Esta combinação de problemas resultou, como era possível imaginar, em queda de audiência. "Babilônia" começou a cair no Ibope e a perder, com freqüência, para a novela das 19h30, "I Love Paraisópolis" – uma "humilhação diária", nas palavras do autor.
Objetivamente, a novela termina como um "fracasso". Tanto do ponto de vista de audiência quanto de recepção crítica, não há outra palavra para definir o resultado em seu conjunto. Seria injusto, porém, ignorar vários aspectos positivos de "Babilônia" – temas, personagens e situações que merecem ser lembrados.
Cito abaixo cinco bons momentos da novela também assinada por Ricardo Linhares e João Ximenes Braga. Caso você se lembre de outros, fique à vontade para comentar.
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Sobre o autor
Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).
Contato: mauriciostycer@uol.com.br
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