Sincero ao estrear no “The Voice”, Michel Teló diz que sertanejo “apelou”
Mauricio Stycer
02/10/2015 00h08
Superado este raro momento, exibido logo na primeira parte do programa, Teló logo se adaptou ao padrão de bajulação dos demais técnicos, Carlinhos Brown, Lulu Santos e Claudia Leitte. Mais do que em edições anteriores, os jurados abusaram da encenação de implorar por atenção dos candidatos escolhidos – uma situação forçada e artificial.
Outro problema da estreia foi a falta de sincronia da exibição em várias cidades. Para um programa que aposta muito na interação com o público via redes sociais, essa situação é um desastre. Espectadores de São Paulo, que começaram a ver antes, informavam pelo Twitter a gente de outros lugares os resultados das audições.
Também chamou a atenção a impactante abertura. O programa começou com um número musical, seguido dos comentários dos técnicos, sem nenhuma introdução. Foi uma mostra clara que a figura do apresentador é, de fato, dispensável no "The Voice".
Sobre o autor
Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).
Contato: mauriciostycer@uol.com.br
Sobre o blog
Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.