"Aqui eu posso falar juro por Deus", diz Xuxa no Teleton do SBT
Mauricio Stycer
24/10/2015 00h31
Depois de 28 anos na Globo, no intervalo de apenas dois meses de 2015 Xuxa estreou um programa na Record e subiu no palco do SBT. "Agora eu posso", festejou a apresentadora ao lado de Eliana em sua primeira participação no Teleton, o programa beneficente da emissora de Silvio Santos em prol da AACD.
O encontro nesta sexta-feira (23) com Eliana, uma de suas "rivais" no comando de programas infantis nos anos 90, enlouqueceu os fãs. Falta agora dividir o palco com o próprio Silvio Santos. Desde que se mudou para a Record, Xuxa fala do desejo de se encontrar com o dono do SBT.
Neste sábado, não houve encontro. Nem mesmo uma mensagem gravada de abertura Silvio deixou. O programa começou com a reapresentação de trecho do seu emocionado discurso de encerramento da primeira edição do Teleton, em 1998, há 18 anos.
Ao se despedir, Xuxa provocou sua atual emissora, a Record, onde, segundo ela, não pode falar de religião. "Estou que nem pinto no lixo. Tô numa felicidade só. Juro por Deus! Juro por Deus! Tô falando sério. Ah, aqui eu posso falar 'juro por Deus!'. Aqui eu posso, né?", perguntou a Eliana. "Pode", respondeu a apresentadora do SBT. E, dirigindo-se a Silvio Santos, falou: "Tio Silvio, te adoro".
Além de Eliana, Xuxa dividiu o palco com a dupla Victor e Leo, Daniel e Ivete Sangalo. "A vida inteira ela quis muito e agora está aqui", disse a cantora baiana e amiga de Xuxa.
A participação de Xuxa no Teleton esteve ameaçada. Somente no início desta semana a Record autorizou a presença de seus artistas no evento.
Veja a despedida de Xuxa do Teleton:
Sobre o autor
Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).
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