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Sem decotes e gafes de Claudia Leitte, “The Voice” não tem a mesma graça

Mauricio Stycer

18/12/2015 00h19

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A uma semana do fim desta quarta temporada do "The Voice Brasil", já é possível afirmar que Claudia Leitte deixou de ser a maior diversão do programa. Em relação às edições anteriores, este ano a cantora foi bem mais recatada no visual e muito econômica nos comentários sem noção.

Nesta semifinal, inclusive, fez diagnósticos bem corretos sobre o desempenho das duas cantoras de seu time – Nikki e Bricia. Não falou nenhuma bobagem e ainda chamou a atenção de Carlinhos Brown, que se derreteu pela beleza de uma das candidatas. "Limite-se a falar da voz", pediu.

Esta Claudia Leitte mais séria, correta, sensata e com figurino discreto é uma decepção para quem assiste o "The Voice" com o objetivo de dar boas risadas. Sem os decotes e as gafes da cantora, o programa não tem a mesma graça.

É verdade que a ela continua campeã em matéria de caras e bocas, como mostrou ao final do programa, ao cantar em espanhol (e com a ajuda de playback) "Corazón" com Daddy Yankee – um show de pura cafonice.

O site Sensacionalista, aquele que é "isento de verdade", não conteve a frustração na semana passada e gritou: Cláudia Leitte comete poucas gafes em episódio do The Voice e poderá ter contrato rescindido.

Como se sabe, a cantora segue firme no programa. Mas em nome do entretenimento, a direção do reality precisa orientar Claudia Leitte melhor. Que ela volte a falar bobagens e chamar a atenção com seus figurinos extravagantes, pedem os fãs.

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Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

Sobre o blog

Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.