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Boa série, mas pesada, “Conselho Tutelar” não vai bem em horário mais cedo

Mauricio Stycer

07/01/2016 18h18

Exibida nestes primeiros dias do ano, a segunda temporada de "Conselho Tutelar" tem chamado a atenção por um aspecto negativo – a série está perdendo diariamente da programação do SBT, deixando a Record em terceiro lugar.

Em relação à primeira temporada, exibida em dezembro de 2014, uma novidade é justamente o horário. Em vez das 23h30, o programa está indo ao ar às 22h30, uma faixa em que a competição é mais dura.

As histórias relatadas em "Conselho Tutelar" são invariavelmente dramáticas, tristes. A série mostras casos de violência e abusos contra crianças com a clara intenção de estimular denúncias a respeito.

Gostei mais da primeira temporada do que da segunda, mas sigo interessado na série, protagonizada por Roberto Bomtempo (como o veterano conselheiro Sereno) e Paulo Vilela (o novato César), além de Paulo Gorgulho, como um juiz, e Petronio Gontijo, no papel do promotor.

As derrotas no Ibope que a Record está sofrendo para o "Programa do Ratinho" talvez sejam um sinal de que o espectador esteja mais interessado em diversão e entretenimento leve do que nos dramas exibidos em "Conselho Tutelar". Lamento, se for isso mesmo. Principal novidade da emissora em janeiro, a série merece ser vista.

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Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

Sobre o blog

Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.


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