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Por mágica, o presente de Mafalda mudou de mãos em “Eta Mundo Bom”

Mauricio Stycer

27/01/2016 01h31

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etamundobomtecido4Sem enrolar, Walcyr Carrasco está fazendo a história do jeca Candinho andar em ritmo veloz. No oitavo capítulo de "Eta Mundo Bom", nesta terça-feira (26), a mãe verdadeira do herói, Anastácia (Eliane Giardini), conheceu a mãe de criação, Cunegundes (Elizabeth Savala) e toda a sua família.

Foi uma longa sequência, repleta de cenas cômicas e circenses, bem ao estilo da novela. Uma das cenas, porém, espantou um grande número de espectadores. Anastácia presenteia as quatro mulheres da casa com cortes de fazenda.

A jovem Mafalda (Camila Queiroz) ganhou um tecido estampado com flores azuis (primeira imagem). Ela se enrola no presente e, então, ocorre um corte e a jovem aparece abraçada a um outro tecido, de outra cor (segunda imagem). O presente que havia recebido originalmente aparece nas mãos da empregada Manuela (Dhu Moraes).

Um erro tão grosseiro só pode ter uma explicação: uma cena cortada da edição final. Imagino que Mafalda tenha achado o presente recebido por Manuela mais bonito e trocou com ela. O público não viu nada disso e, lógico, estranhou muito. Agradeço as mensagens de Francisco Pereira de Paula Junior, Clayton Shimizu, Bárbara Luz e Giulia Abello me alertando para o erro.

vitoriachapeusandrachapeu4Neste mesmo capítulo, o leitor Leandro Sureke notou que Sandra (Flavia Alessandra) estava usando o mesmo chapéu que Vitória (Irene Ravache) utilizou na primeira fase de "Além do Tempo", a novela que antecedeu "Eta Mundo Bom". "Nada contra reaproveitarem os figurinos, mas ficou meio esquisito, visto que as novelas se passam em períodos diferentes, quase 50 anos. Acho que a moda evoluiu um pouco mais!", critica Leandro.

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Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

Sobre o blog

Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.