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Detetive Vê TV: É só um errinho, mas mostra como o público hoje nota tudo

Mauricio Stycer

22/02/2016 12h38

Criei esta seção no blog em 2011, com a intenção de dar vazão a mensagens que recebia sobre erros na televisão. Desde então, leitores vem abastecendo o blog com as mais variadas sugestões (basta clicar, à direita, na categoria "Detetive Vê TV" ou aqui para ter uma ideia).

Publico todo tipo de erro, desde que eu possa confirmar o que é relatado. Leitores já apontaram muitos problemas graves, que alteram a lógica de uma cena de novela, por exemplo. E também errinhos sem maior importância, que mostram falhas de continuidade, mas não afetam em nada o andamento da história.

etamundobomfiloadereco1etamundobomfiloadereco4etamundobomfiloadereco3Sempre há quem reclame ou ironize os erros apontados no blog ("Mudou a minha vida esta notícia" é um comentário frequente). Mas sei que muitos leitores se divertem e gostam de observar estas coisas. É o caso de Tony Nascimento e seu amigo Wesley, que enviaram esta observação sobre o capítulo de sexta-feira (19) de "Eta Mundo Bom", a novela das 18h da Globo.

Na primeira cena, Filomena (Débora Nascimento) e Clarice (Marianna Armellini) se encontram com Candinho (Sergio Guizé) e Pirulito (JP Rufino) numa praça. Filó briga com Candinho, atira o dinheiro que devia a ele no chão e vai embora com a amiga. Na segunda cena, ao chegar em casa com a amiga, ela chora e lamenta a situação.

Na primeira cena, Filó está usando um adereço no cabelo. Na segunda, um chapeuzinho. O que ocorreu entre uma cena e outra? O leitor especula: "Será que ela comprou no trajeto de volta? Mas ela não tinha dado todo o seu dinheiro para o Candinho? rsrs"

Como eu disse, é um errinho sem maior importância, mas mostra que nada escapa ao olhar atento dos espectadores.

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Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

Sobre o blog

Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.