Topo

Cris Dias e Waack criticam "mau humor" de quem não entendeu "brincadeira"

Mauricio Stycer

19/08/2016 06h01


Assunto do dia, o diálogo aparentemente ríspido entre os jornalistas William Waack e Cristiane Dias no "Jornal da Globo" na noite de quarta-feira (17) não passou de uma "brincadeira", segundo o apresentador.

"Boa noite a todos, agora finalmente ele me deu um oi, mas tudo bem… O momento pedia pressa, a gente entende", disse Cristiane Dias, irônica, durante o telejornal. Ela seguiu dizendo que apresentaria uma reportagem sobre vôlei, levando Waack a questionar: "Vamos falar de vôlei?". "Quer continuar?", perguntou ela. "Não", encerrou ele.

Consultados pelo UOL, os dois ditaram comentários a respeito do caso. "Eu e William nos demos bem desde o início e isso foi aumentando com o tempo. Nosso humor é desafiador, provocativo, e isso é instigante, ainda mais vindo de um grande jornalista como ele. Eu acho engraçado estarem entendendo nossa sintonia de outra forma. Mas só tenho a dizer que fiz uma grande parceria nessa olimpíada. Aprendi muito. E vou levar isso para sempre", disse Cristiane Dias.

Já Waack afimou: "Infelizmente, a atual crise brasileira espalhou pelo país um mau humor do qual muitas pessoas, especialmente na imprensa, não conseguiram se libertar, e, portanto, não são capazes neste momento de entender brincadeiras e jovialidade entre colegas de profissão que se gostam e se apreciam."

A parceria entre Cristiane Dias e William Waack, em todo caso, tem data para terminar. Apresentadora do "Globo Esporte" exibido em cidades onde não há versões locais do programa, ela volta à sua rotina após os Jogos Olímpicos, deixando o apresentador sozinho no "Jornal da Globo".


Este texto foi publicado originalmente no UOL Esporte.

Siga o blog no Facebook e no Twitter.

Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

Sobre o blog

Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.