Na estreia do “MasterChef Profissionais”, candidatos cometem erros amadores
Mauricio Stycer
06/09/2017 00h53
Como anunciado, apenas duas semanas depois de concluir o "MasterChef", nesta terça-feira (05) a Band voltou a estrear uma nova edição do seu reality de culinária, agora dedicado a cozinheiros com experiência profissional.
Com 16 candidatos, dois a mais do que na primeira versão, exibida em outubro de 2016, o novo "MasterChef Profissionais" começou com a promessa de oferecer uma disputa num nível mais alto.
Não foi o que se viu. O público presenciou erros dignos de amadores, difíceis de imaginar em cozinhas ocupadas por quem ganha para fazer isso.
Um cozinheiro colocou açúcar, em vez de sal, num bolinho a base de feijão. Um outro deixou o porco que iria cozinhar cair no chão. Uma terceira mostrou não saber os nomes das peças da carne suína que deveria preparar. E um quarto simplesmente se esqueceu de colocar parte do que cozinhou no prato destinado aos jurados.
A peça de resistência do programa, o trio de jurados, segue firme e forte. Cada um explorando os seus tiques e cacoetes, Paola Carosella, Erick Jacquin e Henrique Fogaça garantem a diversão para quem se aventura nesta maratona da Band – o programa desta terça começou às 22h44 e terminou mais de duas horas depois, à 0h54.
"Você fez uma feijoada desidratada", lamentou Jacquin, decepcionado com o prato de uma candidata. "A gente não come conceito", emendou Paolla, sempre cortante.
Dois candidatos, Pedro Pecego e Edney Moreira, foram logo eliminados. E quatro foram submetidos a um segundo teste: preparar, sob o comando de Jacquin, dois cardápios para um grupo de 30 pessoas. Nesta segunda prova, quem dançou foi Barbara Cardin.
Esta é a sétima edição do programa desde 2014, considerando as quatro temporadas da competição regular, uma com crianças e as duas dedicadas aos "profissionais". Confiando na fidelidade do público, a Band segue em frente.
Texto escrito em parceria com Gilvan Marques, do UOL TV e Famosos
Sobre o autor
Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).
Contato: mauriciostycer@uol.com.br
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