Topo

SBT corta final de reality para não expor choro de crianças eliminadas

Mauricio Stycer

15/01/2018 16h34


O segundo episódio de "Junior Bake Off Brasil", exibido na noite de sábado (13), chamou a atenção dos espectadores pelo final abrupto, sem o anúncio do nome das duas eliminadas nem a reação delas ao resultado.

Questionado pelo blog, o SBT esclareceu que o corte foi intencional, para não expor a reação de tristeza e choro das duas meninas que deixaram o reality. "Não foi bem editado. Faço um mea culpa", diz Fernando Pelegio, diretor de planejamento artístico do SBT. "Mas eu não iria expor as crianças".

O programa começou com 16 participantes, meninas e meninos, entre 8 e 12 anos. No primeiro episódio não houve eliminação. É apresentado por Carol Fiorentino e conta com a chef confeiteira Beca Milano e o empresário Fabrizio Fasano Jr. como jurados – o mesmo trio que atuou na última versão adulta do reality.

Em consequência da reação inesperada destas primeiras duas eliminadas, o SBT contratou uma psicóloga para acompanhar o restante das gravações e preparar melhor as crianças. "Ela explica que o programa é uma competição, mas é também uma brincadeira. Que não é uma derrota. Que as crianças vão sair mais bem preparadas e por aí vai", explica Pelegio sobre o trabalho feito pela profissional. "A partir do quarto episódio, vai ser possível notar o resultado do trabalho dela", promete o diretor.

O episódio deste sábado contou com a participação do apresentador Celso Portiolli, que encenou uma divertida versão do "Passa ou Repassa" com os candidatos.

Comentários são sempre muito bem-vindos, mas o autor do blog publica apenas os que dizem respeito aos assuntos tratados nos textos.

Siga o blog no Facebook e no Twitter.

Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

Sobre o blog

Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.