“Brasil é um dos países mais racistas do mundo”, diz criador de Mister Brau
No segundo episódio da quarta temporada de "Mister Brau", a ser exibido na próxima terça-feira (01), um dos filhos adotivos de Brau (Lázaro Ramos) e Michele (Taís Araujo), o garoto Egídio (Leonardo Lima Carvalho), será acusado injustamente de roubar um skate dentro de uma loja em um shopping. O tema servirá de pretexto para uma discussão sobre racismo no seriado. No material de divulgação enviado pela Globo nesta quinta-feira (26), Jorge Furtado comenta o episódio:
"A gente elenca os temas e, em cada episódio, pensamos qual é o assunto sério que vamos tratar. A comédia não é uma palhaçada, tem que partir do drama. 'Mister Brau' tem um monte de piada, mas tem momentos emocionantes. Partimos de um afeto verdadeiro entre eles", diz o criador da série (à esq na foto, com Lázaro Ramos e o diretor Maurício Farias). "Eles querem que o fato se torne público para que outras pessoas não sejam discriminadas também".
E acrescenta: "O Brasil é um dos países mais racistas do mundo, resultado de quatro séculos de escravidão, nunca inteiramente superados. Compare-se com os EUA, que tem 13% de população afro-descendente e uma intensa participação dos negros em todas as áreas. No Brasil, com 52% de negros, são raros os que alcançam posição de destaque em muitos segmentos. A dramaturgia e o humor, enquanto divertem, nos ensinam sobre nós e sobre o mundo. Todos temos preconceitos e nunca é tarde para superá-los", diz Furtado.
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