Mau humor de Buddy Valastro torna a Batalha dos Confeiteiros ainda melhor
Mauricio Stycer
26/04/2018 00h09
Quem assistiu à primeira edição, em 2015, se lembra da "Batalha dos Confeiteiros" como o reality de culinária mais exótico, ou bizarro, do mundo. É uma competição em que os bolos são julgados pela aparência, não pelo gosto. A apresentação é de um americano, Buddy Valastro, dublado por um brasileiro, Wendel Bezerra. E ele é ajudado por jurados que, sem entender nada do assunto, julgam candidatos perdidaços. Enfim, um programa espetacular.
No segundo episódio, nesta quarta (25), as tarefas foram ainda mais complicadas. Primeiro, deveriam se inspirar nas tatuagens do músico Lucas, da banda Fresno, pra criar seus bolos. Quem avaliou o resultado foi o tatuador Sergio Led´s. Na segunda etapa, a prova da eliminação, tiveram que criar bolos em forma de lustres. Sério.
O interesse pelo programa, aparentemente, diminuiu neste intervalo de mais de dois anos entre a primeira e a segunda edição. A estreia, em setembro de 2015, surfando no sucesso de "Os Dez Mandamentos", registrou média de 12,7 pontos na Grande São Paulo. Em 2018, a estreia marcou a metade, apenas 6,3 pontos. O segundo episódio registrou 6,6 pontos, uma pequena melhora em relação à estreia. "Batalha dos Confeiteiros" é uma coprodução da Discovery Networks e produzido pela Endemol Shine Brasil.
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Sobre o autor
Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).
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Sobre o blog
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