Em programas da Record, Iza não canta a palavra “mandinga”
Mauricio Stycer
28/05/2018 09h59
Um fato curioso chamou a atenção dos fãs da cantora Iza. Em sua participação no "Programa da Sabrina", no último sábado (26), ela não cantou um verso da música "Ginga", aquele que diz: "Entra na roda e ginga, ginga / Fé na sua mandinga, na roda e ginga".
Iza postou uma foto da apresentação em suas redes sociais, mas não respondeu aos fãs, que acusaram a Record de censurar a cantora. A palavra "mandinga", de origem africana, tem vários sentidos, entre os quais a ideia de feitiço.
Não foi a primeira vez que isso ocorreu. Em 9 de maio, ao se apresentar no "Programa do Porchat", Iza cantou "Ginga" e, também, não disse o verso que fala em "mandinga". Dez dias antes, em 29 de abril, recebida no "Agora É com Datena", na Band, Iza cantou o verso que omitiu nas duas apresentações na Record (veja abaixo).
O blog enviou e-mail à assessoria da cantora, perguntando se houve um pedido da emissora para ela não cantar o verso, mas não obteve resposta. Procurada, a Record também não comentou o fato.
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Sobre o autor
Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).
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