Relembre a carreira de Marly Bueno
A atriz Marly Bueno faleceu na madrugada de quinta-feira, 12/04, no Rio de Janeiro, após ter sido hospitalizada para uma cirurgia no intestino. Ela tinha 78 anos e estava no ar, na minissérie Rei Davi, da Record, onde vivia a vilã Ainoã, mulher do Rei Saul (Gracindo Jr.).
Marly Bueno nasceu Amália Angelina Marly D´Angelo, em São Paulo, em 11 de junho de 1933. Ela foi pioneira da TV no Brasil, tendo participado de vários programas ainda no início de década de 1950. Garota propaganda, começou a receber convites para apresentar programas no rádio e na televisão, e para atuar em teleteatros e no cinema – em filmes como "A Família Lero-Lero" (1953) e "Na Senda do Crime" (1954), e, mais tarde, "Entre Mulheres e Espiões" (1961), comédia de Carlos Manga onde atuou com Oscarito.
Ao casar-se com o jornalista Hilton Marques, Marly Bueno abandonou a TV… temporariamente. Um convite de Helena Rubinstein a fez voltar à telinha, como apresentadora do concurso Miss Brasil, entre 1965 e 1979. Mas Marly Bueno só voltaria a atuar mesmo nos anos 90.
Foi através do amigo novelista Manoel Carlos que Marly Bueno ficou conhecida pela nova geração, tendo atuado em quase todos os trabalhos dele desde então. Em Felicidade (1991-1992) viveu Leonor, secretária da prefeitura da cidadezinha de Vila Feliz. Em História de Amor (1995-1996), ganhou um papel de destaque, sua primeira megera, Rafaela Moretti, que não aprovava o namoro do filho Bruno (Cláudio Lins) com a espevitada Joice (Carla Marins).
Em Por Amor (1997-1998), fez uma pequena participação. Em Laços de Família (2000-2001) foi Olívia, mãe de Cíntia (Helena Ranaldi). Em Mulheres Apaixonadas (2003), viveu Marta, outra megera, que não via com bons olhos o envolvimento do filho Cláudio (Erik marmo) com Gracinha (Carol Castro), a filha da empregada. E em Páginas da Vida (2006-2007), Marly Bueno interpretou a severa freira Maria, apelidada de Irmã Má – novamente uma megera -, que fiscalizava tudo e todos no hospital onde trabalhava.
Marly Bueno atuou também nas novelas Quatro por Quatro (1994-1995), Estrela de Fogo (Iolanda, 1998-1999), Coração de Estudante (Zuzu, 2002), América (Srª Matos, 2005) e Poder Paralelo (Sônia, 2009-2010), e nas minisséries O Portador (1991) e Um Só Coração (Lúcia, 2004). E voltou a fazer cinema: "Sombras de Julho" (1995), "Oriundi" (2000), "Fica Comigo Esta Noite" (2006), "Inesquecível" (2007) e "A Mulher Invisível" (2009).
Marly Bueno será lembrada pelos seus papeis de mulher fina e arrogante das novelas de Manoel Carlos. Mas sempre elegante e altiva, como se mostrava na TV desde os tempos do concurso de Miss Brasil.
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