Tsunami em "Apocalipse" só serviu para atrair o público para a estreia
A novela "Apocalipse", estreia desta terça (21/11) na Record, é das mais pretensiosas já produzidas pela TV brasileira. Além das frentes de gravação em quatro cidades diferentes – Rio, Nova York, Jerusalém e Roma – as cenas de ação rechearam esse primeiro capítulo com claras referências ao cinema americano: o filme "O Impossível" (de 2012) na sequência do tsunami, e "Seven, os Sete Crimes Capitais" (de 1995), percebido na investigação policial sobre os crimes de um serial killer.
O tsunami que abriu a novela serviu apenas para chamar a atenção do público para a estreia, já que em nada contribuiu para a trama e a sequência foi toda muito rápida. Soou gratuita. Mais eficiente foi a perseguição da polícia pelo serial killer: envolvente e melhor finalizada.
Além das cenas policiais, chamou a atenção a clara presença do demônio que provocará o Apocalipse – encarnado em Sérgio Marone a partir da terceira fase. Por enquanto, ele é apenas uma fumaça negra, nada sutil ("Lost"?), que narrou algumas frases – muitas delas inaudíveis – cabe aqui uma crítica ao áudio.
Foi uma estreia eficiente, dinâmica, apresentando os núcleos centrais sem entrar em maiores detalhes para não confundir o público – afinal são mais de 100 atores no elenco distribuídos em três fases. A trama é promissora, resta saber como será conduzida pela autora Vívian de Oliveira (de "Os Dez Mandamentos"). A princípio, a fumaça que representa o Anticristo remeteu ao teor trash que faz "Os Mutantes" ser lembrada até hoje.
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