Tapa na cara, sexo e álcool: Apenas mais um dia em Soltos em Floripa
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
Acontece na vida, acontece nos filmes, acontece nos reality shows. Quando as coisas parecem um pouco fora do prumo, sem muita graça, álcool e sexo podem dar uma animada e fazer tudo valer à pena.
Não é uma confissão a respeito dos desafios da quarentena, mas uma análise sobre o quarto episódio de Soltos em Floripa, psicodélico programa da Amazon Prime nos moldes de Geordie Shore e De Férias Com o Ex.
Assim como na série Power Rangers, cada capítulo de Soltos em Floripa é focado em personagens específicos da não-trama. Se na semana passada o grande protagonista foi João, o encalhado, agora os holofotes se viraram para o casal Ramon e Nathália, com forte presença do Luan.
O fiapo dramatúrgico empreendido pelos atores do acaso começa em uma balada vespertina na praia. Durante uma discussão leve e descompromissada a respeito de rendimento sexual do rapaz, Ramon dá um tapa em Nathália, meio de brincadeira, meio por desespero, integralmente desrespeitoso.
A cidadã fica incomodada, com muita razão, e as tensões entre ambos vão crescendo ao longo do dia. Papo vem, papo vai, e a rapaziada vai para outra festa, ou talvez a mesma, mas em outro ambiente. Só eles bebem, mas as memórias também ficam nubladas para mim.
O tal do Luan fica sabendo da desinteligência e compra a briga de Nathália. Na volta para casa, a turma do deixa disso precisa intervir para que ninguém saia machucado do surrealista ônibus-balada que leva e traz o elenco dos eventos.
Soltos em Floripa fica bem mais interessante quando seus protagonistas estão enchendo o caneco ou transando. Todo o resto da experiência é um pouco como a frustração do telespectador quando o filme pornô tem muita historinha.
Tanto que o momento entre essa festa e a próxima é um interlúdio totalmente dispensável. A rapaziada vai para a praia, aluga uma prancha e pratica esportes. É como se o Canal Off invadisse a transmissão do Sexy Hot.
Mas a espera é recompensada por uma baderna de fazer corar Calígula. Nathália pede um crush delivery e no dia seguinte ele é entregue na porta do bar em que eles trabalham de vez em quando. O Gigabyte da luxúria serve de esquenta para um bacanal na sede do programa.
É quando apela e mostra as vicissitudes da vida dos jovens, com sexo, paranoia e álcool, que Soltos em Floripa diverte mais. Todo o resto parece fanfic de Armação Ilimtada.
Voltamos a qualquer momento com novas informações.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.