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Flávio Ricco


Globo programa minissérie catástrofe com Paulo Vilhena para 2º semestre

Paulo Vilhena em cena da minissérie "13 Dias Longe do Sol", escrita por Elena Soárez e Luciano Moura - Ramon Vasconcelos/Divulgação/TV Globo
Paulo Vilhena em cena da minissérie "13 Dias Longe do Sol", escrita por Elena Soárez e Luciano Moura Imagem: Ramon Vasconcelos/Divulgação/TV Globo

Colunista do UOL

29/01/2017 07h00

Eis Paulo Vilhena em cena da minissérie “13 Dias Longe do Sol”, escrita por Elena Soárez e Luciano Moura, que irá ao ar em 10 episódios na Globo no segundo semestre.

Ele faz o herdeiro “bon vivant” de uma construtora, nesta nova produção da Globo que explora o gênero “catástrofe”. A série, segundo a emissora, é inspirada em acidentes nacionais, principalmente o Palace II e o Edifício Liberdade, ambos do Rio. O roteiro é o seguinte: o engenheiro Saulo Garcez (Selton Melo) está prestes a entregar um centro médico de última geração. Mas com o objetivo de tornar-se sócio majoritário da construtora Baretti, onde trabalha há muitos anos, faz perigosas economias.

Depois de adulterar os cálculos estruturais do projeto, emprega mão de obra barata e usa materiais em quantidade e qualidade inferiores ao recomendável. Os resultados dessas escolhas são trágicos. No dia em que Marion Rupp (Carolina Dieckmann), a grande paixão de Saulo, vai vistoriar a obra para entender as razões do seu atraso, o prédio desaba. Saulo, Marion e mais sete operários conseguem sobreviver nos escombros, presos e incomunicáveis no que restou das garagens subterrâneas.

Depois que o prédio cai, dois mundos se estabelecem. Debaixo da terra, diferenças, ressentimentos e suspeitas terão que ser superadas para que os sobreviventes lutem por suas vidas. E aqueles homens e aquela mulher, de diferentes idades e classes sociais, viram um só corpo, com uma só vontade: voltar a ver a luz do sol. Lá em cima, a guerra se instala. Na busca por culpados, cada qual só pensa em como livrar a própria pele. Gilda (Debora Bloch), diretora financeira da Baretti e parceira de Saulo no plano de economizar dinheiro para tornarem-se sócios da construtora, faz de tudo para livrar-se das consequências legais do desabamento. Vitor Baretti (Paulo Vilhena), o herdeiro bon vivant da construtora, se vê no olho de um furacão do qual fugiu a vida inteira.

Por outro lado, o major Marco Antônio (Fabrício Boliveira), do corpo de bombeiros, é um tipo disposto a dar sua própria vida para resgatar os soterrados. Serão 13 dias longe do sol, daí o título, para os soterrados.

*Colaboração de José Carlos Nery

Flávio Ricco