Topo

Chamada de "sem sal", rainha de bateria se explica em comunicado à imprensa

Raíssa Machado, rainha de bateria da Unidos do Viradouro - Reprodução/Instagram
Raíssa Machado, rainha de bateria da Unidos do Viradouro Imagem: Reprodução/Instagram

Colunista do UOL

06/12/2019 06h00

Vou contar a vocês que, em um passado não muito distante, eu tive - isso não faz mais parte da minha vida - um papel importante na escolha das rainhas de bateria das escolas de samba. Eu fazia o meio de campo entre as escolas e as celebridades. Fui eu, por exemplo, que convidei Sabrina Sato a ser rainha de bateria da Vila Isabel em 2011. Também fui o responsável por levar Cláudia Leitte ao posto de rainha da Mocidade, em 2015, e, praticamente, obriguei Anitta a desfilar no mesmo ano como musa da escola. Isso tudo me dá gabarito a usar do humor para descrevê-las num evento em que todas estavam reunidas.

Foi isso o que eu fiz, com muito humor, na madrugada da última terça-feira. Antes mesmo de a matéria "Puro veneno: coluna analisa rainhas no lançamento do CD de Carnaval do Rio" ir ao ar, eu mandei o texto para Lívia Andrade, citada no texto. Eu digo, de maneira jocosa, que Lívia queria agradar tanto que abraçava até poste. Ela me respondeu com muitas risadas. Assim, eu achei que todas iriam reagir. Mas não...

Raíssa Machado, rainha de bateria da Viradouro, não gostou nem um pouco ao ler que lhe faltava um quilo de sal. Nesta quinta-feira (5), por meio de sua assessoria, ela enviou um longo comunicado à toda imprensa carioca se explicando. Raíssa disse estar se recuperando de um resfriado e que, no dia do lançamento do CD das escolas de samba do Carnaval carioca, estava com dores no corpo e febre. Por fim, ela ainda agradece à crítica deste jornalista.

Raíssa, a coluna sentiu-se lisonjeada com seu comunicado e sabe que aquele foi apenas um momento. Ele não representa o seu reinado magnífico frente à bateria da Viradouro. E, por favor, Raíssa, não nos leve a sério!

Blog do Leo Dias