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Mauricio Stycer

Mari parece o jogador que entra em campo 15 minutos antes do fim do jogo

Colunista do UOL

10/04/2020 08h16

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Mari Gonzalez, a Mari Baianinha do Pânico, foi uma surpresa no elenco do "BBB 20". Como sabemos, quem gosta de uma ex-panicat é "A Fazenda". É praticamente cota fixa do reality da Record. E Mari, de fato, não parecia muito à vontade no BBB.

Nos primeiros 70 dias, ou seja, na maior parte do reality show, Mari foi uma planta clássica. Aquela participante que evita se meter em confusões, não se compromete com nada, se esconde nos momentos complicados e sorri quando Tiago Leifert entra ao vivo e fala "e aí, tudo bem?"

Nesta sua primeira e longa fase no "BBB", Mari fez comentários tão difíceis de entender sobre zoofilia (sexo com animais) que a polícia informou que iria intimá-la para esclarecer o assunto. Nos primeiros conflitos com os homens machistas, muitos não entenderam de que lado ela estava.

Sabe-se lá por quê, no 77º dia do "BBB 20", Mari acordou. Resolveu sair do estado de letargia para discutir sua relação com Manu Gavassi, que não dá a menor atenção a ela. A primeira conversa entre as duas, logo depois de um jogo da discórdia, estressou tanto a fada sensata que ela chorou e disse que queria ir embora do programa.

Mari está desde então cercando Manu. A situação cria alguma tensão dentro da casa e muita diversão nas redes sociais.

Na última festa, nesta quarta-feira, Mari teve participação fundamental tentando atenuar o estado de "perda total" de sua única amiga, Flayslane.

Também divertiu todo mundo - e até mereceu um VT de Mr. Edição - ao comer plantas da decoração. "Aí você pergunta: 'Tiago Leifert, pode comer a decoração da festa? Posso me alimentar dos itens decorativos de uma festa?' Não, né! Olha só!", riu o apresentador.

Em resumo, Mari parece aquele jogador que entra em campo faltando 15 minutos para terminar a partida na esperança de mudar o resultado. Até o momento, ela está parecendo o atacante Viola na final da Copa de 1994. Ele entrou em campo já durante a prorrogação, e enlouqueceu os italianos com dribles e arrancadas.

Viola se consagrou pela atuação curta, mas ousado. Não fez gol, porém, nem conseguiu mudar o resultado da partida, que terminou 0 a 0 (o Brasil ganhou no pênaltis).

A ver o que acontecerá com Mari nestes últimos dias. A liderança conquistada por Ivy não é, exatamente, uma boa notícia para ela.