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Até Bonner chorou! 6 vezes em que jornalistas não seguraram a emoção na TV

Do UOL, em São Paulo

24/01/2017 17h56

Repórter e âncora de telejornal devem manter a postura séria para informar o público, mas há momentos em que a emoção é mais forte, principalmente quando a notícia é sobre tragédias e mortes. Em situações assim, muitos jornalistas não conseguem segurar a tristeza e choram ao vivo.

Foi o que aconteceu com Renata Capucci, apresentadora do "RJTV - 2ª Edição", da Globo. Na última segunda (23), ela chorou ao ouvir o relato de uma mãe que perdeu a filha de dois anos, atingida por uma bala perdida enquanto brincava no parquinho.

"Me desculpa, é muito difícil falar, hoje, depois de ouvir tudo isso", disse a apresentadora, que também é mãe de dois filhos, pedindo desculpas aos telespectadores.

Outros jornalistas, como William Bonner, Evaristo Costa e Sandra Annenberg, também não conseguiram segurar a emoção ao dar notícias trágicas. Relembre:

  • Reprodução/TV Globo

    Bonner e a morte de Roberto Marinho

    William Bonner não segurou as lágrimas no "Jornal Nacional" ao noticiar a morte de Roberto Marinho, fundador da Globo, em agosto de 2003. Enquanto lia a carta dos herdeiros, o âncora se emocionou quando disse: "Esta é a nossa intenção, esta é a nossa determinação... este é o nosso compromisso". Com dificuldade, Bonner concluiu a leitura e encerrou o telejornal com um "até amanhã"

  • Reprodução/TV Globo

    Sandra Annenberg: "Chorei muito"

    Em 2013, após uma reportagem sobre uma viciada em crack, Annenberg confessou no "Jornal Hoje": "Quero compartilhar com você que, quando assisti a essa reportagem aqui na redação, eu chorei. Chorei muito. Eu precisei sair, respirar, tomar uma água". Em março de 2015, chorou ao comentar a morte da colega Beatriz Thielmann: "Vai fazer muita falta a Bia". Em novembro do mesmo ano, no "É de Casa", não conteve as lágrimas ao falar sobre os atentados em Paris

  • Reprodução/TV Globo

    Evaristo Costa fez a internet chorar

    Evaristo Costa chorou no "Jornal Hoje" em agosto de 2015, ao ouvir o depoimento de um pai que viu o filho morrer após ser espancado por outros jovens na saída de uma festa no Rio Grande do Sul. "Nossa solidariedade à família do Ronei. Que todas as pessoas que tenham participado disso fiquem presas e paguem pelo que fizeram", disse o apresentador, com a voz embargada, emocionando também o público nas redes sociais

  • Reprodução/TV Globo

    William Waack: sisudo também chora

    Até o sisudo William Waack não segurou a emoção no "Jornal da Globo". Ao noticiar a morte da colega Sandra Moreyra, em novembro de 2015, ficou com os olhos marejados e a voz embargada após uma reportagem sobre a história da jornalista. No ano seguinte, se emocionou ao falar com Ari Peixoto sobre a tragédia aérea com o time da Chapecoense

  • Reprodução/TV Globo

    Ari Peixoto e a tragédia da Chapecoense

    O acidente aéreo no voo da Chapecoense, que matou 71 pessoas, fez muitos jornalistas se emocionarem ao vivo. Além de Waack, o repórter Ari Peixoto chorou no "Jornal Hoje" ao falar sobre a morte do colega Guilherme Marques, da Globo: "Os próximos três corpos a saírem daqui, dois são de brasileiros e o outro é de um paraguaio, e um desses dois brasileiros, eu não queria dizer isso, mas é do nosso colega, do Guilherme Marques... me desculpa"

  • Reprodução/TV Globo

    Fernanda Gentil e o "7 a 1"

    A derrota do Brasil para a Alemanha por 7 a 1 emocionou os brasileiros e os jornalistas que cobriram a Copa do Mundo de 2014. Fernanda Gentil apareceu chorando no "Encontro" quando foi chamada por Fátima Bernardes, que consolou a colega: "Fernanda, você passou por isso em 2010, eu também, e vamos passar outras vezes ainda, viu, Fernanda? É assim mesmo, não tem jeito"