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Chata é apelido: mocinhas que amamos odiar como Letícia, de "A Lei do Amor"

Do UOL, no Rio

05/12/2016 07h00

Em época de opiniões polarizadas, de país dividido, é sempre um alívio quando um tema consegue aplacar a discórdia e promover a união.

Letícia, personagem de Isabella Santoni em "A Lei do Amor", é o exemplo perfeito: a jovem irritante conseguiu o impressionante feito de virar unanimidade nacional, unido torcidas que amam odiá-la.

Mas outras mocinhas de novelas já ocuparam esse mesmo lugar, como mostra a lista abaixo. Se é pelo bem de todos, diga ao povo que elas ficam... no Olimpo das chatas da TV.

  • Estevam Avellar/TV Globo

    Letícia, "A Lei do Amor"

    Nem todo o drama da personagem de Isabella Santoni enfrentando uma leucemia conseguiu comover o público, que não tolera a postura de menina mimada da jovem. Segundo a autora Maria Adelaide Amaral, ela não vai desistir de reconquistar Tiago (Humberto Carrão) nem vai dar sossego para a mãe, Helô (Claudia Abreu) ou uma chance para o pai, Pedro (Reynaldo Gianecchini), que ela não consegue aceitar

  • Estevam Avellar/TV Globo

    Regina, de "Babilônia"

    Barraqueira era o adjetivo mais utilizado pelos telespectadores para se referir ao papel de Camila Pitanga. Quase todo capítulo da novela trazia a vendedora de cocos gritando em algum momento. Sem falar que ela tinha uma cisma inexplicável com a palavra "playba", dita dia sim, dia não, para se referir a Vinícius (Thiago Fragoso). Nem o carisma da atriz salvou a mocinha da impaciência do público

  • Divulgação/TV Globo

    Morena, de "Salve Jorge"

    Outra mocinha de sangue quente, a personagem de Nanda Costa arrumava confusão como quem troca de roupa. Sobrou para o ex, Beto (Sacha Bali), a sogra, Áurea (Suzana Faini), e para as inimigas Rosângela (Paloma Bernardi), Vanúbia (Roberta Rodrigues) e Lívia Marini (Claudia Raia), que levou uma verdadeira surra. As idas e vindas com Theo (Rodrigo Lombardi) aumentaram a criar rejeição

  • Divulgação/TV Globo

    Camila, de "Laços de Família"

    Cheia de vontades, a protagonista jovem, vivida por Carolina Dieckmann, não demorou a ganhar a antipatia geral do público com seu nariz empinado e sua personalidade difícil. Digamos que o fato de ela namorar o ex da mãe, Helena (Vera Fischer), não contribuiu para a aceitação popular. O que mudou o jogo foi a leucemia - humanizada após a doença, a jovem conseguiu fazer as pazes com o público

  • Divulgação

    Maria Eduarda, de "Por Amor"

    Mais uma mocinha mimada da galeria de Manoel Carlos, a personagem de Gabriela Duarte irritava o telespectador mais paciente. Egoísta e intransigente, nem parecia filha de Helena (Regina Duarte), capaz de abrir mão de seu bebê com Atílio (Antonio Fagundes) só para fazê-la feliz. A novela tinha vilãs ótimas como Branca (Susana Vieira) e Laura (Viviane Pasmanter), mas era ela quem amávamos odiar

  • Divulgação/TV Globo

    Sol, de "América"

    O perfil da mocinha sofrida é outro clássico da nossa teledramaturgia. No caso da protagonista da novela de Gloria Perez, põe sofrida nisso. Em busca de uma vida melhor, a jovem vivida por Deborah Secco tinha obsessão em conseguir se estabelecer nos Estados Unidos, e cansou o público com tanto drama e tanto choro. O casal insosso com Tião (Murilo Benício) também não funcionou

  • Divulgação/TV Globo

    Giuliana, de "Terra Nostra"

    Reforçando a linha da sofrência, a imigrante italiana, interpretada por Ana Paula Arósio, teve uma trajetória e tanto: depois de perder os pais, desencontrou-se do amado Matteo (Thiago Lacerda), engravidou, penou com a separação do filho, roubado e deixado em um orfanato... Haja lenço para acompanhar essa saga e uma infinidade de lágrimas por toda a novela. Antes disso, o público perdeu a paciência

  • Alex Carvalho/TV Globo

    Diana, de "Passione"

    Foi tanta rejeição à personagem que Carolina Dieckmann teve que se despedir mais cedo que o previsto da trama de Silvio de Abreu: a apatia da mocinha não foi perdoada pelos telespectadores. A jornalista, que viveu um triângulo amoroso entre Mauro (Rodrigo Lombardi) e Gerson (Marcello Antony), morreu após complicações no parto da filha. Ao que consta, não deixou saudades

  • Rafael Sorín/TV Globo

    Paloma, de "Amor à Vida"

    Mimada e chorona foram algumas das classificações que os telespectadores deram à mocinha de Paolla Oliveira, que não empolgou. A protagonista criada por Walcyr Carrasco sofreu críticas do início ao fim, e nem o namoro com Ninho (Juliano Cazarré), a relação com a filha, Paulinha (Klara Castanho), ou o romance com Bruno (Malvino Salvador) fizeram o público mudar de ideia

  • Reprodução

    Joyce, de "História de Amor"

    Filha ingrata, isso é o que define a personagem de Carla Marins. Extremamente autocentrada e arrogante, a adolescente fechava o tempo se fosse contrariada e só reclamava da mãe, Helena (Regina Duarte), que a apoiou durante uma gravidez não planejada. Sobrava para o público aguentar os ataques da jovem, que não media as palavras e fazia inimizades por onde passava