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Christine Fernandes, Milhem Cortaz e outros que voltaram à Globo pós-Record

Do UOL,no Rio

17/04/2018 04h00

Eles trocaram a Globo pela Record e, depois de anos na emissora da Barra Funda, fizeram o caminho de volta felizes da vida. Alguns com certo prestígio e contrato por prazo determinado, outros com vínculo por obra ou apenas participação especial em uma produção. O que importa é que voltaram para a emissora onde começaram e encontraram portas abertas.

  • Christine Fernandes

    A atriz de 50 anos estava no elenco de "Rico e Lázaro" até o final de 2017. Foram quase dois anos na sua segunda passagem pela Record - a primeira foi em 2005 quando protagonizou "Essas Mulheres"-, mas ela nunca escondeu o desejo de voltar à Globo, onde sua presença era disputada no "Faustão", "Vídeo Show " e "Mais Você". Ela foi até apresentadora do "Saia Justa" e do "Superbonita". Agora, está de volta aos Estúdios Globo, já gravando as primeiras cenas de Josephine de "Orgulho e Paixão". Morta misteriosamente, a personagem vai aparecer em flashbacks

  • Milhem Cortaz

    Ator badalado do cinema, ele tinha prestígio na Record, mas depois de 13 anos decidiu não renovar seu contrato. Já sabendo o interesse da Globo, ele fez todos os longas que queria e, mal terminou 2017, começou a filmar a série "Ilha de Ferro", ainda sem previsão de estreia, e já está escalado para "O Sétimo Guardião", novela das 21h, de Aguinaldo Silva, na qual viverá um delegado machão e que gosta de usar lingeries. O detalhe é que o ator estava nos planos de Walcyr Carrasco para "Outro Lado do Paraíso". Houve uma disputa entre os autores e o pai de Nazaré Tedesco levou a melhor.

  • Fernanda Nobre

    Ela começou na Globo bem nova, aos 8 anos, na novela "Despedida de Solteiro". O sucesso veio mesmo com Bia de "Malhação", que defendeu durante três anos. Foi chamada pela Record para viver a mocinha Helena em "Escrava Isaura", em 2004. Foram 13 anos entre trabalhos na emissora do bispo e canais por assinatura até que uma participação curta na novela "A Lei do Amor" abriu as portas para o retorno em "Deus Salve o Rei". Sobre a plebeia Diana, que sonha em ser princesa, ela disse: "Eu estou muito feliz. Não existia um projeto melhor para eu voltar"

  • Miriam Freeland

    Ela não pensou duas vezes na hora de aceitar o convite para uma participação em "Tempo de Amar". Mesmo antes de o autor, Alcides Nogueira, dizer que pensou nela para o papel de Gilka Machado, uma pioneira na poesia erótica nacional nos anos 20, a atriz já sonhava com a volta à antiga casa, após 14 anos. Miriam fez parte da primeira leva de globais que migrou para a Record e seu contrato venceu em 2012. Ela até trabalhou por obra como em "A Terra Prometida", mas, no ano passado, resolveu oxigenar. "Fiquei muitos anos na antiga empresa e as pessoas aqui fora achavam que eu ainda estivava contratada. Fazer 'Tempo de Amar' serviu para mostrar que estou no mercado, fazendo outras coisas"

  • Raphael Vianna

    O ator começou na Record em 2006 e, quatro anos depois, foi chamado para assinar seu primeiro contrato na Globo como aposta para galã. Entre altos e baixos, entre vilões e mocinhos, perdeu espaço e aceitou um papel em "A Terra Prometida", animado com a proposta. O contrato por obra acabou e Raphael tratou de mexer os pauzinhos. Ele fez testes para um personagem que morreria logo em "O Outro Lado do Paraíso". Ele foi, viu e levou o personagem Laerte

  • Tammy Di Calafiori

    Taí uma atriz que transita entre as duas emissoras na maior facilidade. Desde 2014 é assim, um ano lá e outro cá. Até julho de 2017, ela fazia parte do elenco de "Rico e Lázaro", mas, esgotada com o ritmo intenso das gravações da trama, declarou: "Desculpe, mas estou indo embora, não aguento mais". Depois se explicou: "Não abandonei o set. Final de novela é sempre estressante, então posso ter dito algo que as pessoas distorceram e aumentaram horrores". Voltou para a Globo como a vingativa Fani de "Orgulho e Paixão"

  • Carla Diaz

    "Inshalá!" e "Adoro ouro!" eram bordões de Khadija, de "O Clone" (2001). A personagem, no entanto, não foi a estreia da atriz, ela havia começado quatro anos antes na Globo, depois de uma passagem no SBT. Em 2009, foi para Record e o contrato longo a fez permanecer por lá até o início de 2017. Foi o diretor Rogério Gomes - com o aval de Glória Perez - que a chamou para interpretar a novinha Carine em "A Força do Querer". A novinha abusada e fogosa caiu nas graças do público e a deixou em alta. Tanto que ela já está reservada para uma futura produção. "Já tem novela reservada por aí, mas que não posso contar porque ainda não está 1000% fechado", entregou no Carnaval

  • Heitor Martinez

    Ele ainda não sabe nada sobre o personagem nem quando vai estrear a próxima a novela de Aguinaldo Silva, mas retornar à Globo depois de 13 anos e no horário nobre não é para qualquer um. O ator, que passou quase duas décadas na emissora carioca, conheceu o sucesso mesmo na Record, onde fez uma novela por ano e integrou o primeiro escalão. A novela "Rico e Lázaro" foi a última na antiga casa