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Lembra deles? 10 personagens inesquecíveis dos 30 anos de "A Praça É Nossa"

Viana Junior (Apolônio), Roni Rios (Velha Surda) e Carlos Alberto de Nóbrega em "A Praça É Nossa" - Divulgação/SBT
Viana Junior (Apolônio), Roni Rios (Velha Surda) e Carlos Alberto de Nóbrega em "A Praça É Nossa" Imagem: Divulgação/SBT

Do UOL, em São Paulo

07/05/2017 04h00

"A Praça É Nossa", um dos programas mais tradicionais da TV brasileira, completa 30 anos no SBT neste domingo (7). O humorístico começou como "Praça da Alegria" na década de 1950 e passou por Record, Tupi, Globo e Band. A estreia na emissora de Silvio Santos aconteceu em 1987 e marcou gerações.

A "Praça" foi idealizada por Manuel de Nóbrega, pai de Carlos Alberto de Nóbrega, e fez sucesso nos anos 50 na TV Paulista (atualmente Globo). Após a morte do humorista, em 1976, a Globo o homenageou recriando o programa, apresentado por Miéle.

Em 1987, "Praça Brasil" estreou na Band, mas o elenco ficou apenas duas semanas. Uma proposta irrecusável de Silvio Santos levou o formato, os atores e o eterno amigo Carlos Alberto para o SBT. Em 7 de maio daquele ano, foi ao ar "A Praça É Nossa" com uma participação rara e emocionante do próprio Silvio em tributo a Manuel de Nóbrega.

Centenas de humoristas sentaram no "velho e querido banco" de Carlos Alberto. O UOL lista dez comediantes que já morreram, como Roni Rios (Velha Surda) e Jorge Lafond (Vera Verão), mas ficaram imortalizados por suas atuações no programa.

  • Reprodução/SBT

    Velha Surda (Roni Rios)

    Um dos personagens mais lembrados da "Praça", Velha Surda ocupou o banco da praça durante 14 anos, da estreia do programa à morte de seu intérprete, Roni Rios, em 2001. Além da senhora que ouvia mal e irritava Carlos Alberto de Nóbrega e Apolônio (Viana Junior), o ator viveu Philadelpho, Explicadinho e outros papéis marcantes

  • Reprodução/SBT

    Vera Verão (Jorge Lafond)

    "Bicha, não! Eu sou uma quase mulher!" Quem não se lembra desta frase que Vera Verão gritava quando era chamada de "bicha"? A personagem imortalizou Jorge Lafond, que de bailarino virou ator, humorista e fez novela na Globo até se consagrar na "Praça". Morreu em 2003, aos 50 anos, e ainda rende audiência quando o quadro de Vera Verão é reprisado pelo SBT

  • Reprodução/SBT

    Pacífico (Ronald Golias)

    Amigo de Carlos Alberto e do pai, Manuel de Nóbrega, Golias atuou na "Praça da Alegria" (TV Paulista) e na "Praça Brasil" (Band), antes de estrear no SBT, em 1990, como Pacífico. O humorista, morto em 2005 e reconhecido até hoje como um dos mais importantes da comédia brasileira, também interpretou Bronco e o Mestre

  • Reprodução/SBT

    Povo Brasileiro (Arnaud Rodrigues)

    Arnaud Rodrigues trabalhou com Chico Anysio e fez sucesso em "Roque Santeiro" na Globo, mas para as novas gerações é lembrado pelo Coronel Totonho (do bordão "Jesus") e o Povo Brasileiro, homem magro, sem força nem para falar e vestindo roupa verde e amarela, representando a pobreza do país. Preparava sua volta à "Praça" em 2010, após dois anos afastado, mas morreu dias antes em um naufrágio no Tocantins

  • Divulgação/SBT

    Canarinho

    Como Golias, Canarinho acompanhou Carlos Alberto durante mais de 50 anos, da "Praça da Alegria" à "Praça É Nossa". No SBT, eternizou-se como o personagem que ficava no orelhão e irritava o homem interpretado por Carlos Koppa, que o agarrava pelas costas. Também virou boneco de ventríloquo e pai de santo no SBT. Morreu em 2014, aos 86 anos

  • Reprodução/SBT

    Mendigo "Caro Colega" (Borges de Barros)

    "Meu caro colega!" O cumprimento do mendigo milionário vivido por Borges de Barros virou bordão na "Praça da Alegria" e na "Praça É Nossa". O personagem, que se gabava de ser amigo de ricos e fazia críticas políticas, tornou-se um dos símbolos do humorístico pela longevidade e marcou a carreira do ator e dublador, morto em 2007 aos 84 anos

  • Reprodução/SBT

    Dona Vamércia (Maria Teresa)

    Maria Teresa se consagrou em "A Praça É Nossa" como a fofoqueira Vamércia, criada na década de 1950, quando estava na Record. No SBT, Carlos Alberto reaproveitou o quadro que imortalizou a atriz, morta em 1999 aos 63 anos. "Minha boca é um túmbalo!", dizia a personagem, que fofocava sobre qualquer convidado que visitava a "Praça"

  • Reprodução/SBT

    Lindeza (Rony Cócegas)

    "Calma, Cocada!", dizia Lindeza para sua gravata que se "levantava" ao ver uma mulher bonita. O bordão marcou a carreira de Rony Cócegas em "A Praça É Nossa". O humorista, famoso também por interpretar Galeão Cumbica na "Escolinha do Professor Raimundo", convenceu Carlos Alberto a levá-lo para a "Praça" ao criar Lindeza e sua gravata. Morreu em 1999, aos 59 anos

  • Ana Ottoni/Folhapress

    Zé Bonitinho (Jorge Loredo)

    Jorge Loredo interpretou Zé Bonitinho pela última vez na TV na "Praça É Nossa", onde trabalhou entre 2001 e 2012. Sua relação com a "Praça", porém, começou nos anos 50, quando interpretou um mendigo na "Praça da Alegria". O conquistador, criado em 1960, eternizou a trajetória do ator e humorista, que morreu em março de 2015, 40 dias antes de completar 90 anos

  • Reprodução/SBT

    Simplício (Rosauro)

    Natural de Itu, Simplício transformou a cidade ao criar a fama de que lá "tudo é grande". O humorista faz parte da história da "Praça" desde a década de 1950, quando foi convidado por Manuel de Nóbrega para atuar na "Praça da Alegria". No SBT, interpretou, entre outros personagens, Rosauro, menino caipira torcedor do Ituano que gritava no ouvido de Carlos Alberto: "Ô, home!". Morreu em 2004, aos 87 anos