Não conhece "Penny Dreadful"? Confira 5 motivos para ver a série
Do UOL, em São Paulo
11/06/2016 07h00
Você provavelmente já ouviu falar de “Penny Dreadful”, mas talvez ainda não tenha dado a atenção que a série merece. Já na terceira temporada, a produção reúne personagens célebres da literatura fantástica, como Dorian Grey, Frankenstein, Drácula e lobisomens em uma trama sombria em torno do trio formado por Vanessa Ives (Eva Green), Ethan Chandler (Josh Hartnett) e Malcom Murray (Timothy Dalton).
Com o nome inspirado nos folhetins sensacionalistas da Inglaterra vitoriana, a série vale a pena ser vista. E o UOL lista abaixo cinco motivos para isso. “Penny Dreadful” vai ao ar às 22h das sextas-feiras, na HBO.
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Imagem: Divulgação Imagem: Divulgação O elenco e os personagens
Não é simples contar uma história a partir de personagens que já são conhecidos do público, como o médico Victor Frankenstein e o jovial Dorian Gray, e ainda apresentar outros. Mas o roteiro e os atores criam figuras que ganham vida própria, com tramas ricas e bem construídas, e provocam empatia no telespectador, mesmo quando cometem atos questionáveis - e que respeitam as origens literárias, no caso das que já existiam. O destaque fica por conta de Eva Green, fantástica como a misteriosa Vanessa Ives.
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Imagem: Divulgação Imagem: Divulgação Há terror para todos os gostos
Gosta de histórias sangrentas? "Penny Dreadful" tem. Espíritos e demônios perturbando os vivos? Também, assim como uma série de outras criaturas que ficam entre este mundo e outro desconhecido. Apesar de muita gente torcer o nariz para essa mistura, que nem sempre foi bem-sucedida na TV e no cinema, ela funciona bem aqui, devidamente dosada e sem cair no deboche. E há uma boa dose de suspense, que torna a série perfeita para uma maratona naqueles dias de preguiça.
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Imagem: Jonathan Hession/Showtime/AP Imagem: Jonathan Hession/Showtime/AP Ela cutuca hipocrisias e tabus
A série não trata do terror apenas pelo terror. Apesar dos traços peculiares dos personagens e das missões sobrenaturais, a forma que eles se relacionam consigo mesmos e com os outros é o que move a história. Nisso, ela toca em questões que já eram complicadas no período vitoriano, mas permanecem atuais, como a mistura de religião com poder político e econômico, as diferentes expectativas para homens e mulheres e a hipocrisia acerca de temas espinhosos como aborto e infidelidade.
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Imagem: Divulgação Imagem: Divulgação Tem diversidade
A Inglaterra vitoriana pode ser célebre pela rigidez dos costumes, mas isso não significa que pessoas tidas como "fora do padrão" não existissem. E "Penny Dreadful" as encaixa bem em sua trama. Além da própria Vanessa Ives, uma personagem que foge do que era imposto às mulheres na época, também há espaço para pessoas transgêneras e de orientações sexuais diversas. E que não estão ali para fazer número e têm suas histórias paralelas conduzidas com atenção.
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Imagem: Divulgação Imagem: Divulgação A produção é belíssima
Não há como fugir: uma das primeiras coisas que o espectador vai notar em uma série de época é o visual. E "Penny Dreadful" se sai muito bem nesse quesito, com uma bela fotografia que ressalta a recriação que a série faz da Londres do século 19, e figurinos ricos de fazer inveja às grandes produções do cinema.