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"Roteirista mirim" e foca "demitida": o "Tá no Ar" que a Globo não mostra

Choro de Carlos Alberto de Nóbrega, quase "demissão" de foca e cidade cenográfica reciclada: os bastidores do "Tá no Ar" - Montagem/Divulgação/Reprodução/TV Globo
Choro de Carlos Alberto de Nóbrega, quase "demissão" de foca e cidade cenográfica reciclada: os bastidores do "Tá no Ar"
Imagem: Montagem/Divulgação/Reprodução/TV Globo

Do UOL, em São Paulo

15/03/2017 04h00

Recém-lançado pela editora Leya, "Tá no Ar, no Livro" conta como foram criados alguns dos quadros mais famosos do humorístico, com bastidores que "a Globo não mostra", como diria o militante revoltado interpretado por Marcelo Adnet.

A querida foca do "Jardim Urgente", por exemplo, quase foi "demitida" antes da estreia. Sabia que um quadro foi criado por uma criança de cinco anos? O livro também detalha os bastidores da emocionante participação de Carlos Alberto de Nóbrega na homenagem à "Praça É Nossa".

Outros quadros surgiram por acaso ou no improviso. "Silvio Songs" começou quando Adnet imitou o apresentador para a equipe pelo celular. O "Montanha-Russa News" não foi gravado em uma montanha-russa e a sátira religiosa do filme "Quarteto Fantástico" reciclou uma cidade cenográfica para cortar custos.

5 bastidores do "Tá no Ar" que a Globo não mostra

  • Reprodução/TV Globo

    Roteirista mirim

    Você riu do "Beto Carteiro"? Pois saiba que a piada foi inventada por um menino de cinco anos. Os quadros do "Tá no Ar" são criados por uma equipe de 11 atores e nove roteiristas, mas o trocadilho com o parque de diversões Beto Carrero saiu da cabeça de Bernardo, filho de Mauricio Rizzo, que interpretou o carteiro entregando correspondências a cavalo

  • Caiuá Franco/TV Globo

    Foca quase "demitida"

    Bordão obrigatório do "Jardim Urgente", "Foca em mim!" por pouco não existiu. Segundo "Tá no Ar, no Livro", os redatores decidiram retirar a cena em que uma foca de pelúcia é arremessada em Jorge Bevilácqua porque "soaria infantil". O bichinho, porém, era sucesso nos bastidores do programa. Os produtores convenceram Marcius Melhem a suspender a "demissão" da foca

  • Reprodução/TV Globo

    Silvio Santos pelo "whats"

    Marcelo Adnet adora imitar Silvio Santos, mas o quadro "Silvio Songs", em que ele canta com a voz do dono do SBT, surgiu pelo WhatsApp. O livro do "Tá no Ar" conta que a ideia surgiu quando o ator enviou áudios cantando músicas como Silvio para o grupo da equipe do programa no aplicativo. O quadro é curto, mas ainda faz sucesso após quatro temporadas

  • Reprodução /TV Globo

    Choro com Carlos Alberto

    "Tá no Ar, no Livro" detalhou a participação de Carlos Alberto de Nóbrega no programa. Emocionado, Marcius Melhem encontrou o humorista do SBT no camarim. Depois, Adnet entrou "com os olhos cheios d'água" e abraçou o ídolo. No estúdio, Melhem apresentou o líder de "A Praça É Nossa", que também não segurou as lágrimas após ser ovacionado pela equipe com mais de um minuto de aplausos

  • Reprodução/TV Globo

    Improvisos

    Mesmo sendo produzido com meses de antecedência, o "Tá no Ar" precisa driblar algumas dificuldades com improvisos. Para gravar o telejornal "Montanha-Russa News", um carrinho foi instalado em um equipamento de efeitos especiais usado em cenas de acidente de carro. Para cortar custos, a equipe reaproveitou a cidade cenográfica de "Tapas & Beijos" para gravar a sátira religiosa "Quarteto Fanático"